PIAUÍ: Preconceito é principal vilão do combate à Tuberculose

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LOC: O preconceito ainda é o maior vilão do combate à Tuberculose, uma doença contagiosa que atinge 30 a cada 100 mil habitantes do Piauí. Por vergonha ou falta de conhecimento, pacientes deixam de procurar os postos de saúde e até de conversar sobre o assunto. Isso traz problemas, já que quanto mais pessoas com Tuberculose, maior a chance de contágio.
Apesar dos esforços na divulgação e prevenção, a supervisora de Tuberculose do Piauí, Ivone Venâncio, conta que ainda existe resistência ao tema.

TEC/SONORA: Ivone Venâncio, supervisora de Tuberculose do Piauí.

“É mais fácil o indivíduo relatar que tem AIDS do que dizer que tem tuberculose. Então isso termina atrapalhando a realidade da identificação e tratamento oportuno da doença, porque tem que ser notificada. É uma doença de notificação compulsória. O indivíduo ainda tem muito isso, o lado do estigma e do preconceito em relação à tuberculose. Isso é evidente.”

LOC: Em tratamento há um mês, a estudante Wislane Evangelista, 23 anos, admite que houve preconceito e resolveu nem contar para os conhecidos sobre a doença. No entanto, depois de se informar melhor sobre a Tuberculose, ela conseguiu reagir melhor.

TEC/SONORA: Wislane Evangelista, estudante, 23 anos.


“Como eu convivo mais com minha mãe e meu filho, no primeiro momento ela ficou muito assustada. O pessoal do hospital conseguiu tranquilizá-la e ela me passou essa tranquilidade. Quando descobri que era tratável, que eu conseguiria viver normal, fiquei mais tranquila.”

LOC: O combate à Tuberculose tem se intensificado no Piauí, com campanhas educativas e melhorias nos exames.
A distância entre o interior e a capital ainda atrapalham o diagnóstico e tratamento, mas os agentes de saúde se esforçam para descobrir novos casos da doença antes mesmo que os pacientes cheguem aos hospitais. Para mais informações, acesse saude.gov.br.

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