PETROLINA (PE): Cidade está em 35° lugar no ranking do saneamento das 100 maiores cidades brasileiras

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LOC.: Um modelo de saneamento mais barato e eficaz é o responsável por deixar Petrolina entre as cidades com melhores índices de abastecimento de água e esgoto do país. Com a mesma eficiência do modelo convencional, o sistema condominial é de fácil implantação e tem ampliado o atendimento no estado ao longo dos últimos dez anos. Petrolina está em 35° lugar no ranking do saneamento das 100 maiores cidades brasileiras. Os dados são do Instituo Trata Brasil. Dos 332 mil habitantes, 93% contam com água encanada, enquanto quase 85% dos moradores de área urbana têm rede de esgoto em casa. A diferença entre o método condominial e o convencional é a de que no primeiro é possível usar tubulações mais finas, instaladas nas calçadas das casas, com pouca profundidade e que se adaptam, inclusive, a solos mais rochosos. Estimam-se, inclusive, gastos bem menores que o sistema usualmente aplicado, como afirma o ex-prefeito de Petrolina e deputado federal, Guilherme Coelho (PSDB-PE).
 
TEC./SONORA: Guilherme Coelho, deputado federal (PSDB-PE)
“Esse sistema de saneamento básico condominial ele apresenta uma tecnologia com custos em torno de 60% daquelas características dos sistemas convencionais – no caso do esgotamento sanitário – e em torno de 30% no caso do abastecimento d’água.”
 
LOC.: O sistema condominial também pode ajudar a despoluir os rios que ficam nas proximidades dos municípios. De acordo com o deputado Guilherme Coelho, o São Francisco é um dos que mais sofrem com a falta de rede de esgoto. Sem o serviço, a população acaba por despejar dejetos nas bacias hidrográficas da região o que, além de problemas ambientais, aumenta os índices de doenças dos cidadãos.
 
TEC./SONORA: Guilherme Coelho, deputado Federal (PSDB-PE)
“A grande maioria das cidades joga esgoto a céu aberto. E poluí o rio. E o rio já está muito doído, já está muito sentido. E nós precisamos cuidar do rio e cuidar do saneamento porque isso significa saúde”.
 
LOC.: De acordo com o Instituto Trata Brasil, o país registrou nos últimos anos uma evolução pouco significativa do sistema de saneamento básico. Metade dos brasileiros não conta com coleta de esgoto e mais de 34 milhões de pessoas ainda não têm água tratada em casa.
 

Reportagem, Hédio Júnior

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