PERNAMBUCO: Temer precisa seguir exemplo de governo estadual, afirma deputado

O parlamentar defende corte de gastos do governo em vez de aumentar impostos.

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Um sinal que pode representar a retomada da economia de Pernambuco é o número de pessoas contratadas com Carteira Assinada, superando o de pessoas que foram mandadas embora. De acordo com informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em junho, último mês avaliado, foram mais de 30.500 admissões contra aproximadamente 27.800 desligamentos.

Esse cenário positivo no estado se dá ao mesmo tempo em que o governo Federal cogita aumentar impostos para cobrir o rombo nos cofres públicos. Porém, na avaliação do deputado Federal pelo PP pernambucano, Fernando Monteiro, essa não seria a melhor medida para o governo resolver o problema financeiro do país.

Para o parlamentar, o presidente da República, Michel Temer, deveria seguir os passos do governador do estado, Paulo Câmara, para conter a crise existente no Brasil.

“Esse exemplo de governo, o presidente Michel Temer tem que ouvi-lo para entender como é que faz essa junção de não aumentar impostos e sim melhorar o serviço, sim cortar custeio, sim cortar despesas que não são necessárias nesse momento. E é isso que precisa ser feito.”

Na manhã desta terça-feira, a equipe econômica do Governo se reuniu com alguns líderes da base aliada e com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). A reunião era para tratar da previsão de déficit de 2017 e 2018. O Planalto ainda não descartou totalmente a possibilidade de aumentar impostos para tentar conter o rombo que há nas contas públicas.

Mas, na avaliação do deputado Fernando Monteiro, aumentar a carga tributária não é a melhor saída para aliviar as contas do poder público.

“Antes de mandar qualquer coisa sobre aumento de imposto, sobre mexer na meta, o governo Federal precisa apresentar um plano de redução de custo.”

De acordo com o Ministério da fazenda, a proposta da nova meta fiscal deve ser anunciada nesta quarta-feira (16). O valor final ainda não está definido, mas há expectativa de que seja em torno de R$ 159 bilhões.

De Brasília, Marquezan Araújo
 

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