REPÓRTER: Em todo o país, agentes de saúde e de endemias estão visitando residências, terrenos e imóveis comerciais para fazer uma vistoria e eliminar focos de Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya e do vírus Zika. Para que esse trabalho seja feito, é preciso que o proprietário deixe esses profissionais entrarem nas casas. Mas nem sempre isso acontece e, quando a fiscalização não é feita, toda a vizinhança fica prejudicada. De acordo com o Ministério da Saúde, em Pernambuco, mais de 18 mil imóveis visitados não receberam a vistoria dos agentes, ou porque estavam fechados, ou porque os moradores não receberam os profissionais na hora da visita. Quanto maior o número de imóveis vistoriados, maior é a chance de erradicar o Aedes aegypti. Por isso, é importante que você deixe os agentes entrarem na sua casa, como lembra a coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle, Marta Damasco.
SONORA: Marta Damasco, coordenadora da Sala Nacional de Coordenação e Controle
“A importância é vital, porque os agentes vão nos auxiliar a encontrar os locais de criadouro. Muitas vezes, as pessoas têm um criadouro em casa, mas não tem ciência disso. Não tem conhecimento de que estão abrigando um criadouro de larvas de mosquito. Quer dizer, a presença do agente deve ser bem-vinda, porque, na maior parte das vezes o mosquito pica quem esta na própria casa.”
REPÓRTER: Todos os agentes de saúde e endemias podem ser reconhecidos pelos moradores porque eles usam uniformes e credenciais. A melhor forma de se proteger contra o mosquito e das doenças que ele transmite é não deixá-lo nascer. Erradicar os criadouros dentro de casa é fundamental. Em todo o país, são cerca de 260 mil agentes de saúde e quase 50 mil agentes de endemias que percorrem, diariamente, as ruas de municípios para vistoriar as casas da população brasileira. Além de receber a visita dos profissionais de combate ao mosquito, a recomendação do Ministério da Saúde é de que todas as famílias escolham um dia da semana para fazer uma limpeza em casa, como reforça o diretor-geral de Controle de Doenças e Agravos da Secretaria de Saúde de Pernambuco, George Dimech.
SONORA:, diretor-geral de Controle de Doenças e Agravos da Secretaria de Saúde de Pernambuco
“É importante que, além de aprender o que são as práticas necessárias pra evitar o nascimento e a reprodução do Aedes nas nossas casas, a gente execute, transforme em rotina essas ações.”
REPÓRTER: Para saber mais sobre como proteger a sua família das doenças relacionadas ao Aedes acesse o site: combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Gabriel Veras