MULHER: Violência Doméstica será discutida em evento nacional do Ministério Público

Teve inicio no Hangar-Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o quarto Encontro Nacional do Ministério Público para Enfrentamento da Violência Doméstica - Ações Estratégicas e Gênero.

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REPÓRTER: Teve inicio no Hangar-Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, o quarto Encontro Nacional do Ministério Público para Enfrentamento da Violência Doméstica - Ações Estratégicas e Gênero. O evento conta com mais de 700 inscritos, segundo dados do Sistema de Estatística do Poder Judiciário, ligado ao Conselho Nacional de Justiça. No Pará, dezoito mil processos referente a violência contra a mulher estão em tramitação no Judiciário, sendo a maioria por ameaça ou lesão corporal. As mulheres aprenderam a denunciar como ressalta a coordenadora do Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher do Ministério Publico, promotora de Justiça Lucinery Helena Resende.
 
SONORA: Promotora de Justiça Lucinery Helena Resende.
 
Na verdade a estatística, a agente trabalhada com vários fatores, dizer que diminuiu a violência, não podemos dizer, aumentou a procura, demanda, as mulheres aprenderam a denunciar”.
 
REPÓRTER: Dados do Conselho Nacional de Justiça apontam que a maioria dos casos de violência contra as mulheres mostram que, na faixa etária que corresponde até os nove anos, o agressor é o próprio pai ou parente próximo. Predomina dos 20 até os 59 anos a violência do namorado ou do companheiro.  Dados do Sistema de Estatística do Poder Judiciário, ligado ao Conselho Nacional de Justiça, mostram que o número de varas especializadas em atendimento às vítimas de violência doméstica e familiar passou de seis para 91 unidades em todo o País. A rede de atendimentos as mulheres vítimas de violência domestica está fortalecida, destaca a Promotora de Justiça Lucinery Helena Resende.
 
SONORA: Promotora de Justiça Lucinery Helena Resende.
 
“A rede de atendimento de nosso estado, principalmente da capital, está fortalecida, ou seja, a mulher sabe que pode ir a delegacia, a defensoria, ao ministério publico,ou seja, no momento que ela denuncia, nós, que eu falo estado, temos a obrigação de dar pra elas medidas judiciais no sentindo de que saia da casa, que ele ( o agressor) não se aproxime mais, sob pena de ser preso imediatamente”.
 
REPÓRTER: O Quarto Encontro Nacional do Ministério Público para Enfrentamento da Violência Doméstica - Ações Estratégicas e Gênero; ocorre até o próximo dia 4, sexta – feira. A programação inclui palestras sobre violência de gênero, debates sobre a lei Maria da Penha e discussões penais sobre o assassinado de mulheres. A palestra de encerramento será realizada pela vice-presidente do Superior Tribunal Federal, ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha.
 

Reportagem, Storni Jr.

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