Data de publicação: 18 de Março de 2017, 01:15h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC.: Apenas quem está vacinado contra a febre amarela pode entrar no Parque Nacional do Caparaó, localizado na divisa de Minas Gerais e Espírito Santo. A determinação feita pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, o ICM-Bio, que gerencia todas as unidades de conservação federais, tem o objetivo de preservar a saúde de turistas e visitantes. Por conta de macacos encontrados mortos na região com o vírus da doença, o parque esteve fechado por 20 dias, durante o mês de janeiro. A unidade de preservação abrange quatro municípios mineiros: Alto Caparaó, Caparaó, Alto Jequitibá e Espera Feliz.
O Diretor de Criação e Manejo de Unidade de Conservação do ICM-Bio, Paulo Carneiro explica a medida e informa que o visitante precisa se vacinar dez dias antes de visitar o parque.
TEC./SONORA: Paulo Carneiro, diretor de Criação e Manejo de Unidade de Conservação do ICM-Bio.
“As prefeituras locais estão oferecendo ajuda para o ICM-Bio no sentido de apoiarem o controle do acesso à área só de visitantes imunizados, se ela tomou a vacina a mais de 10 dias, se ela tem as duas doses válidas, que precisa para ser imunizado. Então a pessoa tem que, indo em uma unidade dessa, ela tem que levar a carteira de vacinação dela, que vai ser analisado lá na entrada.”
LOC.: Minas Gerais lidera o ranking de casos confirmados de febre amarela em todo o país, sendo que já foram confirmados 310 casos, com 191 mortes. A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por mosquito. O Gerente da Unidade Técnica de Vigilância de Doenças e Transmissão Vetorial, dentro da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Renato Vieira, fala um pouco mais sobre a expansão do vírus para outras regiões.
TEC./SONORA: Renato Vieira, gerente da Unidade Técnica de Vigilância de Doenças e Transmissão Vetorial dentro da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
“A febre amarela é endêmica, como a gente chama, ou seja, em uma ocorrência natural, principalmente na região amazônica do país. E de tempos em tempos, há uma expansão da circulação do vírus para outras regiões, como está acontecendo agora. A doença é mantida neste ciclo silvestre, dentro das matas, no que a gente chama de reservatórios silvestres, que são os macacos que também adoecem, morrem também da doença, mas mantém este vírus em um ambiente silvestre e a partir desta circulação silvestre a doença se expande para áreas diferentes”.
LOC.: É importante destacar que a única forma de evitar a doença é através da vacina. Caso você tenha perdido o cartão de vacinação, procure o serviço de saúde que costuma frequentar e resgate o seu histórico. Se não for possível, a recomendação é iniciar o esquema normalmente. Lembrando que é de extrema importância informar ao médico sua situação de saúde, para verificar se há alguma contraindicação. Para saber mais sobre o assunto, acesse www.saude.gov.br.
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