MEDIAÇÃO: Judiciário reduz número de processos pela conciliação

O Tribunal de Justiça do Pará promoveu ao longo deste ano a pacificação social por meio da conciliação e obteve resultados positivos na redução do número de processos. 

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REPÓRTER: O Tribunal de Justiça do Pará promoveu ao longo deste ano a pacificação social por meio da conciliação e obteve resultados positivos na redução do número de processos. No Centro Judiciário de Solução de Conflitos, o Cejusc, que atende demandas das Varas de Família, mais de 55% de acordos foram firmados em mutirões de conciliação. A coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família, juíza Elvina Gemaque, destaca os benefícios da ação.

 
SONORA: Coordenadora do Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família, juíza Elvina Gemaque.
 
“É justamente na resolução mais rápida do processo, uma resolução célere. De repente você chega aqui, na hora, digamos, faz o acordo e se homologa, e tem uma sentença”.
 
REPÓRTER: No Centro Judiciário de Solução de Conflitos da Casa de Justiça e Cidadania, o número de atendimentos também atingiu um saldo satisfatório, com 985 demandas realizadas. Entre elas, divórcios consensuais e exames de DNA. O Cejusc da Famaz também se destacou nos resultados das conciliações com telefonias, bancos e concessionária de energia. Outra novidade deste ano foi o mutirão de vizinhança, envolvendo demandas como limites entre imóveis e passagens. A coordenadora do Cejusc da Famaz, juíza Ana Patrícia Alves, comenta as vantagens da conciliação.
 
SONORA: Coordenadora do Cejusc da Famaz, juíza Ana Patrícia Alves.
 
“O mediador ele vai facilitar que as partes restabeleçam esse diálogo para que elas mesmas possam chegar a um consenso a respeito da melhor forma de resolver aquele problema. Então, a gente quer a extinção do processo através de um acordo, que as partes mesmas constroem e vão cumprir, porque elas vão dar a palavra delas e não ter aquele prosseguimento do conflito. Na verdade o que a gente busca é construir uma sociedade melhor, uma sociedade mais solidária, uma sociedade em que as pessoas, elas próprias, tenham condições de resolver essas questões”.
 
REPÓRTER: Os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania estão ainda no interior do Estado, em Santarém, Paragominas e Parauapebas.
 
Reportagem, Thamyres Nicolau
 

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