MATO GROSSO DO SUL: Combate ao Aedes contará com visitas de 4,5 mil agentes em todo estado

Contingente contará com reforço de militares

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REPÓRTER:  Com um contingente de quatro mil e quinhentos agentes, reforçados pelas Forças Armadas, Defesa Civil, Corpos de Bombeiros e Polícia Militar, o estado do Mato Grosso do Sul tem combatido os focos de mosquito do Aedes com as visitas dessas entidades aos domicílios nas diversas regiões dos 79 municípios do estado. A empresária Fávia Beraldo, de 47 anos, é moradora de Alcinópolis, município com o maior índice de notificações de dengue, uma das doenças transmitidas pelo mosquito. Fávia conta que seus dois filhos tiveram dengue no fim do ano passado, mas que nota uma melhora na cidade após as visitas dos agentes
 
SONORA: empresária- Fávia Beraldo
 
“Depois que eles fizeram as visitas, muitos moradores, sabendo que iam acontecer essas visitas começaram a cuidar. Depois disso eu já percebi que diminuiu bem os casos de dengue. É só falta de cuidado do povo mesmo.”
 
REPÓRTER: Já na região de Aquidauana, 49 notificações de Chikunguya foram registradas.  José Camargo, aposentado de 70 anos confirma que os agentes visitaram sua residência e comentou qual foi o procedimento feito pelos profissionais que combatem o mosquito Aedes.
 
SONORA: Aposentado, José Camargo
 
“Vieram três meninas aqui trazendo os folhetos. Uma ficou olhando o lado de fora da casa, outra entrou aqui, conversou com a minha senhora e minha neta, olharam tudo por dentro, deram uma explicação sobre o bicho, o mosquito da dengue.”
 
REPÓRTER: De acordo com o governo do Mato Grosso do Sul, 62 por cento dos imóveis espalhados em todo o estado foram alvos da ação de combate ao Aedes. Para conseguir eliminar todos os focos possíveis, o coordenador estadual de controle de vetores, Mauro Lúcio Rosário, afirma que é fundamental a colaboração da população, deixando que os agentes entrem nas casas e façam as vistorias. Para judar no combate, Mauro detalha com qual equipamento os agentes contam para realizar as visitas às residências
 
SONORA: Mauro Lúcio Rosário, coordenador estadual de controle de vetores
 
“Na visita domiciliar eles contam com o larvicida e o inseticida.O larvicida eles carregam na bolsa e é fornecido pelo estado. O inseticida é indepentende, pode ser do município ou do estado, mas ele só pode ser aplicado quando há ocorrências de casos.”
 
 
REPÓRTER: As ações realizadas no Estado do Mato Grosso do Sul seguem o exemplo recomendado pelo Ministério da Saúde, que pede a cada família 15 minutos de dedicação semanal para combater o Aedes. O diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, explica que, a única forma de proteção contra a dengue, chikungunya e Zica é impedir que o Aedes nasça.   
 
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
 
“A principal forma de eliminar o mosquito Aedes aegypti, que transmite pelo menos três vírus, que são muito importantes no Brasil - vírus que causa a dengue, que causa a chikungunya e que causa zika - é evitando que o mosquito nasça evitando a proliferação dos mosquitos. O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
 

 

Reportagem, Raphael Costa

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