Data de publicação: 09 de Maio de 2016, 17:22h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: As futuras mamães de Mato Grosso do Sul estão cada vez mais preocupadas com o Aedes aegypti. De acordo com o último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde, até agora, 126 mulheres que estão grávidas já foram confirmadas com Zika, no estado. O número preocupa, porque o vírus pode afetar o bebê e fazer com que ele nasça com microcefalia, uma condição de má-formação do cérebro que não tem cura. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Minsitério da Saúde, Claudio Maierovitch, explica como é possível se proteger da picada do mosquito.
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
“Contra o Zika vírus, a principal proteção é contra o mosquito. Além de eliminar qualquer fonte de criação de mosquito dentro de casa, a proteção com roupas de mangas longas, calças longas, meias, o uso de repelentes, portas abertas [manter] fechadas ou teladas. Isso deve garantir uma segurança maior para gestante contra a picada dos mosquitos Aedes aegypti.”
REPÓRTER: Mais do que ser uma condição que não tem cura, a microcefalia preocupa porque afeta o desenvolvimento da criança por toda a vida. Por isso, é importante lembrar que o melhor jeito de se prevenir das doenças que o Aaedes transmite, é não deixar o mosquito nascer. O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Antônio Nardi, pede a ajuda de toda a população para acabar com o Aedes.
SONORA: Antônio Nardi, secretário de Vigilância em Saúde
“Não se esqueçam: também devemos fazer a nossa parte e reservar 15 minutos por semana para fazer a ronda na nossa e acabar com os focos do Aedes aegypti. Envolva toda a sua família, amigos e vizinhos nessa luta. O mosquito não é mais forte que um país inteiro”.
REPÓRTER: Para saber mais sobre como você pode proteger o seu bebê, sua família e seus vizinhos do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Bruna Goularte