MATELÂNDIA (PR): Apenas 3% das meninas entre 11 e 13 anos tomaram segunda dose da vacina contra HPV, no município

Meta do Ministério da Saúde é de imunizar 75% das meninas entre 11 e 13 anos, com segunda dose da vacina contra HPV, que está disponível nos postos de saúde, de Matelândia

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REPÓRTER: O município de Matelândia, no Paraná, ainda está distante da meta de vacinação contra o vírus HPV. Na segunda etapa, a cidade imunizou apenas três por cento das jovens de 11 a 13 anos. Segundo o ministério da Saúde, a meta de vacinação é de 75 por cento. A vacina contra o papiloma vírus é a forma mais eficaz de prevenir o câncer do colo de útero. O secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, ressalta que, para a imunização ser completa as jovens precisam tomar as três doses da vacina.
 
SONORA: Secretário de Vigilância em Saúde do ministério da Saúde, Jarbas Barbosa
 
“Hoje qualquer menina de nosso país pode estar protegida contra o câncer do colo do útero. Por isso é muito importante que as meninas que tomaram a primeira dose tomem à segunda. A proteção só está completa quando ela toma a segunda dose e, cinco anos depois, ela toma o reforço para que a gente tenha a mortalidade por câncer de colo do útero reduzida de maneira drástica em nosso país”.
 
REPÓRTER: Segundo o Instituto Nacional do Câncer, devem surgir no Paraná, cerca de mil novos casos do câncer do colo de útero, neste ano. De acordo com o ministério da Saúde, a vacina contra o papiloma vírus já foi utilizada em mais de 100 países do mundo, com mais 50 milhões de doses aplicadas na Europa e nos Estados Unidos. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch, garante que, a vacina é extremamente segura.
 
SONORA: diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch
 
“A vacina contra o HPV, ela não contém vírus, ela não contém bactérias. Ela é uma vacina que contém algumas moléculas que são agrupadas por um procedimento de biologia, de engenharia genética, que são moléculas que também estão presentes no vírus, justamente para mostrar para o sistema imunológico das pessoas um pedacinho do vírus e ensiná-lo a reagir contra esse pedaço do vírus. Como a vacina não tem vírus e não tem bactérias, ela não produz infecção, ela é uma vacina extremamente segura”.
 
REPÓRTER: As meninas de 11 a 13 anos de Matelândia devem procurar uma das cinco unidades de saúde. Para tomar a segunda dose da vacina contra o HPV, as jovens devem apresentar carteira de vacinação ou documento de identidade. O atendimento é de segunda a sexta-feira, de oito da manhã às cinco da tarde.

Reportagem, Pedro Paulo Borges

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