Data de publicação: 14 de Outubro de 2015, 09:46h, Atualizado em: 17 de Julho de 2020, 18:30h
REPÓRTER: A 1ª Câmara Criminal Isolada do Tribunal de Justiça do Pará decretou, em sessão realizada na terça-feira, dia 13, a prisão preventiva de Marlon Lopes Pidde. O fazendeiro é acusado de ser mandante do crime conhecido como Chacina da Fazenda Princesa, que teve repercussão internacional em razão da crueldade usada pelos assassinos. O crime aconteceu 1985, em Marabá, sudeste do Pará, quando cinco trabalhadores rurais que ocupavam uma área da fazenda, de propriedade de Marlon Lopes, foram atraídos para a sede do local, amarrados, torturados, queimados ainda vivos e jogados em um rio próximo, com pedras amarradas em seus corpos. A decisão de prender o fazendeiro Marlon Lopes ocorreu 30 anos após a chacina. A turma julgadora acompanhou à unanimidade o voto da desembargadora relatora Vânia Lúcia Silveira, que apreciou os recursos interpostos em nome dos réus Marlon Lopes Pidde e Lourival Santos da Rocha. Ambos foram condenados, em 2014, a 130 anos de reclusão pela morte de cinco agricultores da região de Marabá. Em seu voto, a relatora desembargadora Vânia Lúcia Silveira ressaltou que a prisão preventiva de Marlon Lopes Pidde é necessária, pois o réu passou quase 20 anos, de 1986 a 2006, foragido. Lourival Santos da Rocha já está com prisão preventiva decretada, mas está foragido.
Com informações da coordenadoria de imprensa do TJPA, reportagem, Storni Jr.