MANHUMIRIM (MG): Manhumirim continua com baixa procura pela segunda dose da vacina contra o HPV

Manhumirim precisa aumentar aplicação da segunda dose da vacina contra HPV

 

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REPÓRTER: Pais de adolescentes com idade entre 11 e 13 anos que moram aqui em Manhumirim têm a responsabilidade de levar a filha ao posto de saúde do bairro onde mora para aplicação da segunda dose da vacina contra o HPV, vírus que pode causar o câncer do colo do útero. Pesquisa feita pelo Instituto Nacional do Câncer indica que em 2015, quase mil mulheres devem descobrir que tem câncer no colo do útero, em todo estado de Minas Gerais. Notícias de que a vacina causa paralisia nas pernas em na face tem feito com que a segunda fase da campanha contra o HPV atinja o objetivo de imunizar no mínimo 75 por cento das adolescentes em cada cidade do país. A técnica de enfermagem, Ana Maria, uma das responsáveis pela imunização em Manhumirim, lembra que a segunda dose da vacina é aplicada em menos de cinco minutos, e que os postos de saúde estão vazios por conta do período de férias. Ela orienta a comunidade local a dar valor no tratamento oferecido pelo ministério da Saúde.
 
 SONORA: Ana Maria, técnica de enfermagem.
 
“A vacina HPV, ela é muito importante nessa faixa etária da criança. A criança nessa faixa etária de 11 a 13 anos como, né? Como foi feito esse ano. Então assim, são as primeiras doses a ser dada que previne o câncer do colo do útero. No Brasil tá desenvolvendo muito e tá tendo um tratamento, mas a prevenção ainda é nossa peça chave que a gente tá querendo bater em cima da prevenção. E essa vacina veio no momento ideal para proteger essas meninas, né, desse tipo de doença. Eu acho que os pais deveriam dar mais acesso a esse lado, para atenção maior de entender que a necessidade da vacina é grande nesse momento.”
 
REPÓRTER: O ginecologista, Olímpio Ferreira de Almeida, do Instituto Nacional do Câncer, tranquiliza a comunidade de Manhumirim. Ele explica as possíveis reações que a vacina pode causar.
 
SONORA: Olímpio Ferreira de Almeida, ginecologista
 
 “A vacina, ela não tem problema, não faz mal. Os efeitos que ela tem são mais de fundo emocional. Às vezes tem pacientes que só o fato de aparecer sangue, ela desmaia. Esses efeitos que saem às vezes na imprensa, que poderiam ser associados à vacina, não existem. A vacina não dá efeitos colaterais. O máximo que ela dá é dor local ou alguma vermelhidão local. E isso aí, todas as vacinas podem produzir esses efeitos.”
 
REPÓRTER: O objetivo do ministério da Saúde é proteger contra o vírus HPV toda geração de meninas brasileiras com idade de nove a 13 anos. As adolescentes de Manhumirim devem ir ao posto de saúde da família do bairro do Roque, no centro da cidade. O horário de funcionamento é de sete da manhã às cinco da tarde.
 
Reportagem, Rodrigo Santos 

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