MAGÉ (RJ): Acúmulo de lixo preocupa para possível surto de Chikungunya

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

LOC.: De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, o Rio de Janeiro pode enfrentar uma grave epidemia de Chikungunya nesse ano. Em Magé, a 64 quilômetros da capital, se houver uma epidemia no estado a situação não será diferente. Segundo Daniel Martins, coordenador de Vigilância em Saúde do município, existe uma preocupação com uma possível epidemia da doença em Magé. Apesar de não ter confirmado o número de casos de Chikungunya e Zika do ano passado, Martins acredita que uma possível epidemia de Chikungunya este ano não será tão grande quanto a de Zika, em 2016, já que algumas atividades preventivas estão ocorrendo.

TEC./SONORA: Daniel Martins, coordenador de vigilância em saúde

“Sim, temos essa preocupação de ter um número maior de casos de Chikungunya, mas não estamos esperando uma grande epidemia como foi de Zik, não. Porque partimos do princípio de que, com base na epidemia que tivemos no ano passado, nós iniciamos o trabalho esse ano um pouco mais cedo. Trabalhos de prevenção, de capacitação de pessoal, de ações de bloqueio, e aí com essas atividades preventivas a gente está conseguindo reduzir um pouco a quantidade de focos do mosquito transmissor nas localidades.”

LOC.: Para Daniel Martins, um dos principais obstáculos para a eliminação dos focos é o acúmulo de lixo jogado pelos moradores. O coordenador lembra que o lixo facilita a reprodução do mosquito, que também transmite Dengue. O lixo precisa ser posto de maneira que não acumule água, circunstância ideal para a proliferação do transmissor.

TEC./SONORA: Daniel Martins, coordenador de vigilância em Saúde

“E um pessoal que recolhe e armazena muito lixo para vender, estoca esse lixo para vender. A gente pede para que possam armazenar esse lixo da maneira mais adequada possível, não deixar exposto ao ambiente, acumular água de chuva, poder armazenar esse lixo em locais fechados, em recipientes fechados.”

LOC.: Com o mosquito, não pode vacilar. Os recipientes na sua casa que podem acumular água da chuva devem ser fechados até mesmo com lonas, que é o caso das caixas d’água. Latas, garrafas e pneus são objetos favoritos do mosquito para se reproduzir. É importante lembrar que a Chikungunya é uma doença com alta possibilidade de se tornar crônica. A pessoa com Chikungunya tem fortes dores e inchaço em articulações por mais de seis meses, comprometendo o movimento de mãos, braços, pés e pernas. Para mais informações acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.


 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.