JUSTIÇA: Campanha combate violência doméstica

Ela cobrou também empenho dos tribunais na criação de mais varas exclusivas de violência doméstica no país. O Pará registrou, em 2016, 5.107 medidas protetivas e concluiu 10.421 processos.

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REPÓRTER: A desembargadora Diracy Nunes Alves, coordenadora da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA), participou de reunião, em Brasília, com a presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, que sugeriu a inclusão das práticas da Justiça Restaurativa no combate à violência doméstica contra a mulher. A ministra apresentou a programação da oitava edição da Semana Justiça pela Paz em Casa, entre 21 e 25 de agosto deste ano, e sugeriu que as práticas de Justiça Restaurativa sejam utilizadas durante o evento para a recomposição das famílias que vivem o drama da violência doméstica em seu cotidiano. Durante a reunião, na última sexta-feira, 26, na sala da presidência do STF, a ministra reforçou a importância do foco familiar no combate à violência e lembrou que, nessas situações, todos são atingidos e, mais profundamente, as crianças. De acordo com a ministra Carmem Lucia, é preciso atenção especial aos mais vulneráveis, presas fáceis do vício, do tráfico de drogas e dos abusos físicos e psicológicos. Cármen Lúcia também disponibilizou aos magistrados questionário a ser respondido pelas coordenadorias estaduais durante a programação. Ela cobrou também empenho dos tribunais na criação de mais varas exclusivas de violência doméstica no país. O Pará registrou, em 2016, 5.107 medidas protetivas e concluiu 10.421 processos.
 
Com informações da coordenadoria de imprensa do TJPA, reportagem, Storni Jr.

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