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REPÓRTER: A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ministra Cármem Lúcia Rocha, disse nesta segunda – feira, 20, em Belo Horizonte, que gostaria de voltar a dar aulas conciliando com o exercício da presidência do STF. A declaração da ministra ocorreu durante uma aula inaugural na Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerias, de onde é professora licenciada. Após a palestra, o reitor da Faculdade, Dom Joaquin Mol disse que havia combinado com a ministra , que ela voltaria ao quadro docente da Faculdade de Direito quando deixasse o Supremo Tribunal Federal. Em resposta, a ministra revelou seu desejo de voltar às salas de aula “antes do combinado”. Ainda durante a palestra, a ministra disse que o acesso da população brasileira ao Judiciário está em descompasso com a estrutura da Justiça. Cármem Lúcia ressaltou que, atualmente, são 80 milhões de processos no país para serem julgados e que não há juízes suficientes para tanto – o que impacta na vida dos 204 milhões de brasileiros. Segundo a ministra Cármen Lúcia, a justiça cumpre as leis e que em quase 29 anos mais de 100 emendas foram realizadas. A ministra ressaltou ainda que, há 61 mil processos pra serem julgados pelo STF e que mais de mil deles estão sob-relatoria dela. Cármen Lúcia ainda defendeu o comprimento da Constituição, a liberdade de imprensa e que sem a participação dos cidadãos não existe democracia.
Com informações do CNJ, reportagem, Storni Jr.