JOÃO PESSOA (PB): Capital inicia novo ciclo de vistorias, no combate ao Aedes

Aos sábados, Policiais Militares e o Corpo de Bombeiros Militar participam de um mutirão junto com a comunidade

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REPÓRTER: Em um verdadeiro combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e vírus Zika, João Pessoa inicia um novo ciclo de vistorias em imóveis, nesta segunda-feira. Mais de mil e quinhentos agentes comunitários de endemias e de saúde voltam às ruas da capital para visitar casas e prédios para achar e eliminar focos do mosquito. Esses agentes também vão orientar a população sobre como evitar o nascimento e a infestação do Aedes. O objetivo é concluir um total 270 mil visitas, segundo a secretaria municipal de Saúde. A ação também deve contar com o apoio de 40 militares do Exército que vão limpar quintais e terrenos baldios. Geovana Araújo mora no bairro Bessa, um dos mais afetados pela infestação do Aedes. A camareira conta que já recebeu a visita dos agentes e ressalta que a prevenção é o melhor meio de eliminar o mosquito.
 
SONORA: Camareira, Geovana Araújo
 
“É melhor a gente ficar prevenido em casa, sabendo como lidar com esse mosquito e não deixar água parada, nem nada dessas coisas, do que você ficar sem saber de nada, ficar doente e chegar em um hospital e não ter o atendimento correto que é para ter.”
 
REPÓRTER: E a mobilização contra o Aedes, em João Pessoa, não para por aí. Na próxima quarta-feira, professores de ciência e biologia vão participar de um curso de capacitação. Esses profissionais vão ter a missão de orientar os alunos e outros professores sobre os cuidados que se devem tomar para evitar a proliferação do mosquito. As ações contra o Aedes contam com um mutirão de limpeza diária, além de uma parceria com borracharias da cidade que, recolhem pneus usados. Esses pneus são enviados à Feira de Santana, na Bahia, onde são reaproveitados. A participação da população no combate ao Aedes aegypti deve ser rotineira, por isso é importante que todas as casas do município sejam vistoriadas, como explica o secretário Municipal de Saúde, Adalberto Fulgêncio.
 
SONORA: Secretário Municipal de Saúde de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio
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"Uma das iniciativas é justamente isso: dialogar com o agente comunitário, com agente de saúde ambiental. Dialogar com os técnicos de saúde da sua cidade, propiciado que esses técnicos têm competência, capacidade para eliminar ou evitar o criadouro e ao mesmo tempo. E ao mesmo tempo eles estão devidamente identificados com coletes e crachás.”
 
REPÓRTER: Como na há remédios, nem vacinas para o tratamento de dengue, chikugunya e Zika vírus, é importante que todos colaborem para acabar com o Aedes, como explica o Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
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SONORA: Ministro da Saúde, Marcelo Castro.
 
“Como nós não temos vacina, nós só temos um caminha a trilhar: é eliminar o mosquito para que ele não transmita nem a dengue, nem a chikungunya e nem o vírus Zika.”
 
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br

Reportagem, Marquezan Araújo

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