REPÓRTER: Em Ivaiporã, aproximadamente 690 meninas com idade entre 11 e 13 anos, devem receber a segunda dose da vacina contra o HPV. O município apresenta uma taxa baixíssima de jovens imunizadas. Menos de três por cento das adolescentes receberam a segunda dose da vacina. A meta do ministério da saúde é de vacinar pelo menos 75 por cento das meninas do município. O diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Claúdio Maierovitch, reafirma a importância da vacinação contra o Papiloma Vírus Humano.
SONORA: Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Cláudio Maierovitch.
"É importantíssimo que as meninas tomem o esquema completo, com três doses, porque esse é o esquema que garantirá uma imunidade capaz de protegê-las contra o câncer de colo de útero. E o câncer de colo de útero, como a maioria dos cânceres, é uma doença grave."
REPÓRTER: O câncer de colo de útero é um dos que mais mata mulheres no Brasil. Só no estado do Paraná, o Instituto Nacional do Câncer, estima que mil novos casos da doença devam atingir as mulheres do estado em 2015. A vacina contra o HPV é segura, efeitos colaterais são raros e normalmente sem gravidade ressalta o diretor, Cláudio Maierovitch.
SONORA: Diretor de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Cláudio Maierovitch.
"A vacina contra o HPV ela não contém vírus, ela não contém bactérias. Ela é uma vacina que contém algumas moléculas, que são agrupadas por um procedimento de biologia, de engenharia genética, que são moléculas que também estão presentes no vírus, justamente para mostrar para o sistema imunológico das pessoas um pedacinho do vírus e ensiná-lo a reagir contra esse pedaço do vírus. Como a vacina não tem vírus e não tem bactérias ela não produz infecção, ela é uma vacina extremamente segura".
REPÓRTER: A segunda dose da vacina contra o HPV está disponível nas seis unidades básicas de saúde e no posto de saúde da cidade de Ivaiporã, das oito horas da manhã às cinco da tarde. Vale apontar que as adolescentes que queiram se vacinar não precisam da autorização dos pais ou responsáveis para receber a segunda dose. Basta se apresentar em um desses locais levando a caderneta de vacinação ou o documento de identidade.
Reportagem, Lívia Bruno
