Data de publicação: 29 de Novembro de 2016, 18:25h
LOC: Uma doença de nome estranho está dando uma baita dor de cabeça nos moradores de Itabaianinha: a Chikungunya. A maioria das pessoas já deve ter ouvido falar, não é mesmo? Ela é transmitida pela picada do mosquito que também transmite o Zika e a Dengue. Por isso, é importante ficar atento aos sintomas. De acordo com o Ministério da Saúde, se você tiver febre alta de início rápido, dores intensas nas articulações dos pés e das mãos, além de dedos, tornozelos e pulsos, já pode desconfiar que está com a doença. Segundo a Secretaria de Saúde de Sergipe, só este ano, 420 pessoas já pegaram Chikungunya em Itabaianinha. O número cresceu muito. No ano passado, foram 62 casos registrados. Por isso, o coordenador de Endemias Sérgio Correia, lembra que só existe uma forma de evitar esse mal: não deixando o mosquito nascer.
TEC/SONORA: Sergio Correia, coordenador de Endemias de Itabaianinha
“Nós temos que eliminar o mosquito na essência dele, que é na larva. Nós temos que eliminar a larva do mosquito para que ele não se torne adulta. Principalmente a população de Itabaianinha. Quantas pessoas até hoje sofrem com a chikungunya? As pessoas até hoje sentem o efeito da chikungunya, dores nas articulações. É uma coisa que nós temos que acabar. E a gente só vai conseguir fazer isso quando a população estiver conscientizada. Quando a população colaborar com os agentes de endemias e fizer a sua parte”.
LOC: Quem sentiu as dores da Chikungunya na pele foi o agente de endemias Carlos Alberto Batista. Há um ano ele pegou o vírus, quando foi visitar a mãe na Conveniência. De acordo com a Secretaria De Saúde de Itabaianinha, esse é o lugar com mais focos do mosquito na cidade. Até hoje, de vez em quando, Carlos ainda sente os sintomas.
TEC/SONORA: Carlos Alberto Batista, agente de endemias
“As dores são muito intensas. Se a dengue tem dores nas articulações, as dores da Chikungunya são bem piores. Bem piores mesmo. A febre é altíssima. A dor de cabeça é insuportável. E só depois que eu fui para o hospital e tomei medicação que ajudou a abaixar a febre. Eu vim para casa. Mas realmente ela deixa a pessoa muito debilitada. A Chikungunya deixa a pessoa debilitada por muito tempo. Como eu falei, vai fazer um ano, e eu ainda sinto vestígios da Chikungunya”.
LOC: Ninguém quer ver um familiar passar pelo o que o Carlos passou, não é mesmo? A boa notícia é que, de acordo com o Ministério da Saúde, quinze minutos por semana são suficientes para acabar com os focos do mosquito que podem existir dentro de casa. Para saber mais, acesse: saude.gov.br/combateaedes.
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