IMPEACHMENT: Saiba como será a votação da admissibilidade no Senado

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REPÓRTER: O plenário do Senado deve decidir, nesta quarta-feira, se aceita a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Para o processo ser definitivamente aberto e para a presidente ser afastada temporariamente, o plenário de Senado tem que ter a presença de no mínimo 41 parlamentares, do total de 80. Sendo assim, para admissibilidade do impeachment ser aprovada basta apenas que a maioria simples dos senadores presentes vote a favor do parecer do senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais. Para que o processo seja aberto, é preciso que o parecer seja aprovado por maioria simples. Ou seja, não é necessário que todos os 81 senadores estejam presentes. A sessão vai ser dividida em três blocos: o primeiro era previsto para iniciar às nove da manhã com término ao meio dia. Os demais blocos têm previsão de início à uma da tarde e término às seis da noite e, o último deve começar às sete da noite e não tem hora definida para o acabar. Cada senador inscrito vai ter 15 minutos para falar durante a sessão, de forma alternada entre os parlamentares a favor e contra ao impeachment. Após os discursos, o relator do processo, senador Antonio Anastasia, também vai ter 15 minutos para defender o relatório. O mesmo tempo vai ser disponibilizado para a defesa da presidente que vai ser representada pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo. A votação vai ser aberta e nominal, com uso do painel eletrônico. O presidente do Senado só vai votar se houver empate. Se o relatório for aprovado, o processo de impeachment é oficialmente aberto e a presidente Dilma Rousseff afastada temporariamente do cargo por 180 dias. Caso o relatório seja rejeitado pelo plenário do Senado, a admissibilidade do impeachment é arquivada e a presidente permanece no cargo.
 

 

Reportagem, Cristiano Carlos 

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