REPÓRTER: Para aumentar o combate ao Aedes aegypti, a Prefeitura de Guaranésia pode multar moradores caso seja encontrado foco do mosquito nas residências. O mosquito nasce em locais que acumulam água parada e transmite dengue, chikungunya e também o vírus Zika, que pode causar microcefalia em bebês. A multa varia de 100 a 600 reais, dependendo da quantidade de advertências que o morador tenha recebido dos agentes comunitários. O coordenador da Vigilância em Saúde de Guaranésia, Carlos Porto, faz um apelo para o morador do município manter sua casa livre de focos do mosquito.
SONORA: coordenador da Vigilância em Saúde de Guaranésia, Carlos Rosário Porto
“A gente pede muito a ajuda da população porque só a Prefeitura, só os agentes, não dão conta, mas o morador tem que nos ajudar muito a limpeza, não deixar água parada, cuidar das suas calhas, caixa d’água. Todo cuidado é pouco. O mosquito transmite a doença que está matando gente no Brasil. Em Guaranésia não aconteceu, mas pode acontecer. Quanto mais o morador se conscientizar, melhor vai ser para a população.”
REPÓRTER: Para evitar que o mosquito se reproduza, é importante que as pessoas observem os locais e recipientes que possam acumular água. A recomendação é do diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.
SONORA: diretor de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde Cláudio Maierovitch
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
REPÓRTER: Também estão sendo realizadas outras ações de combate ao Aedes aegypti em Guaranésia. Mais de 40 agentes comunitários e de endemias visitam todos os dias os mais de oito mil domicílios da cidade. Um caminhão percorre as ruas da cidade para recolher entulho e eliminar possíveis criadouros do mosquito. O morador de Guaranésia pode solicitar limpeza de casas fechadas ou terrenos baldios na Prefeitura da cidade, número 3555 3831. Saiba mais sobre dengue, chikungnunya e Zika na internet, no endereço:
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Karina Chagas
