Data de publicação: 08 de Maio de 2017, 21:30h
LOC: Foi durante um trabalho social que o auxiliar de serviços gerais, Gilmar Aires, 54 anos, contraiu Tuberculose. Ele atuava com associações que ajudavam pessoas com a doença. Como ele conta, muitas dessas pessoas, usuárias de drogas, estavam expostas a diversas doenças, inclusive Tuberculose, e necessitavam de assistência para continuar o tratamento. Assim surgiu o programa de apadrinhamento em Gravataí, onde pessoas da sociedade civil passaram a aconselhar pacientes. Em três anos, Gilmar teve contato com muitas dessas pessoas e foi aí que contraiu a Tuberculose. Mesmo assim, ele não se arrepende de ter ajudado. Além disso, o conhecimento sobre a Tuberculose foi importante para ficar curado.
TEC/SONORA: Gilmar Aires, auxiliar de serviços gerais.
“A gente sabia da eficácia do tratamento. E eu, como trabalho com a questão da dependência química generalizada, tanto álcool e outras drogas, trabalhamos com pessoas com doenças diferentes, como HIV. Então, não tem por que ter medo do tratamento ou das pessoas.”
LOC: Os esforços para que os pacientes não abandonem o tratamento partem também dos profissionais de saúde. O diagnóstico e o tratamento da Tuberculose foram descentralizados em Gravataí. Assim, é possível investigar e tratar a doença em várias unidades de saúde espalhadas pela cidade. A coordenadora do Programa de Combate à Tuberculose de Gravataí, Tatiane da Silva, conta que é preciso criar condições para que o tratamento seja concluído.
TEC/SONORA: Tatiane da Silva, coordenadora do Programa de Combate à Tuberculose.
“Nós temos também para os pacientes o cartão Teu, que tem seis vales transportes por mês para os pacientes de baixa renda. Eles recebem esse cartão e têm seis passagens, três de ida e três de volta para fazer a consulta médica. Além disso, os pacientes recebem o kit lanche, que tem barra de cereal, bolacha de água e sal, suco e achocolatado, durante o tratamento da Tuberculose, que dura pelo menos seis meses.”
LOC: A taxa de cura da Tuberculose, no Rio Grande do Sul, ficou em 65%. O número ainda está abaixo dos 85% previstos como meta pela Organização Mundial da Saúde. O abandono do tratamento está diretamente relacionado a essa estatística. É importante que profissionais de saúde, amigos e familiares de pessoas com Tuberculose apóiem o tratamento da Tuberculose até o final. A Tuberculose tem cura. Mais informações sobre o combate à Tuberculose podem ser encontradas em saude.gov.br.
Continue Lendo
O Brasil 61 é um portal de comunicação que leva informações para todo o Brasil. Somos especialistas em produzir conteúdo particularizado para sua região. Trazemos as principais notícias do Planalto Central especialmente pra você. Todo o nosso conteúdo é gratuito e de livre reprodução.
© Brasil 61 2023 • Desenvolvido pela   Humanoide.dev