Data de publicação: 20 de Fevereiro de 2016, 05:43h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: As escolas de todo o Brasil uniram forças, na última sexta-feira, para o combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e zika vírus. Em Goiás, o plano é que todos os alunos das mais de quatro mil escolas do estado possam participar de forma ativa nessa guerra. A Superintendente da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás, Márcia Antunes, anunciou que um cronograma de atividades temáticas está sendo planejado para este ano. Um concurso de redação deve ocorrer no próximo semestre, e vai contar com a participação de alunos de todo o estado. A Superintendente acredita que a rede escolar é parte essencial nessa luta contra o aedes.
SONORA: Márcia Antunes, Superintendente da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte do Goiás
“Quando você fala de conscientização e mobilização, não é só ensinar alguma coisa, mas é colocar isso em prática. Então a gente está promovendo, na verdade, nessas unidades escolares, uma vivência, mesmo, sobre como combater, quais são os problemas que esse mosquito traz.”
REPÓRTER: O Dia de Mobilização Nacional da Educação Contra o Aedes Aegypti no estado foi marcado por um evento, no Colégio Estadual Francisco Maria Dantas, em Goiânia, que teve a participação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu. A alunos e professores, ela afirmou que a escola tem o grande papel ao alertar famílias sobre as formas de prevenção e combate ao mosquito. De acordo com monitoramento feito pelo Ministério da Saúde, o estado de Goiás já registrou, até agora, 72 casos suspeitos de microcefalia, relacionados ao zika vírus. A forma mais eficaz de combater todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti é evitar que o mosquito nasça. O Ministro da Saúde, Marcelo Castro, reforçou a importância da participação de toda a sociedade nessa guerra. A recomendação é que 15 minutos sejam gastos por semana, para que todos os criadouros de larvas sejam destruídos. O ministro chamou a atenção para a necessidade de uma rotina de combate ao mosquito.
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: Mais informações sobre as doenças transmitidas pelo Aedes aegypti e formas de prevenção podem ser encontradas na internet, na página: www.combateaedes.saude.gov.br
Com a colaboração de Bruna Goularte, reportagem, Alexandre Souza
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