FORTALEZA (CE): Mais de 17 mil pessoas foram confirmadas com Chikungunya até o final de 2016

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

LOC.: Mais de 17 mil pessoas tiveram Chikungunya em 2016, em Fortaleza. Além da Chikungunya, o mesmo mosquito também transmite doenças como a Dengue e o Zika, que já fizeram mais de 20 mil vítimas na capital do estado. Emanuela Rodrigues, recepcionista, de 30 anos foi uma das vítimas da Chikungunya. Ela foi contaminada em fevereiro e acredita que pegou a doença porque um terreno baldio próximo à casa em que mora, no bairro de Jacarecanga, estava com grandes focos do mosquito. Foram dez dias horríveis, segundo ela, que de acordo com o médico poderiam ter sido ainda piores

TEC./SONORA: Emanuela Rodrigues, 30 anos, recepcionista


“O médico falou que a minha foi do tipo leve, eu fico imaginando quem tem do tipo pesado, a forte mesmo. A que eu tive, fiquei com bolhas por conta da febre, machucou toda a minha boca, geraram várias aftas, porque a febre é muito alta e as dores eram muito fortes. Eu sou muito resistente à dor, mas foram dez dias que eu não conseguia me levantar da cama. Os primeiros dez dias foram muito impactantes, pra mim e para a minha família, porque eu não conseguia engolir nada, só líquido, não comia nada.”

LOC.: Para reforçar o combate ao mosquito e controlar o número de casos de Chhikungunya, Dengue e Zika, Fortaleza está recebendo um recurso adicional, de quase dois milhões e meio de reais, repassado pelo Ministério da Saúde. O dinheiro tem que ser utilizado em novas estratégias de combate ao mosquito na capital do estado. O assessor técnico da Secretaria Municipal de Saúde, Nélio Morais, conta como esse dinheiro será investido para melhorar o trabalho das equipes de saúde.

TEC./SONORA: Nélio Morais, assessor técnico da Secretaria Municipal de Saúde


“Esse recurso chegou em momento mais estratégico, para recompor nossas forças. Porque vamos fazer aquisições de alguns equipamentos estratégicos. Algumas viaturas, sobretudo motocicletas para nossos supervisores de campo, alguns carros e algumas motocicletas. Os microscópios de entomologia, nós já estávamos com problemas em alguns. Os microscópios são fundamentais para classificação da larva. Então, esses novos equipamentos vão colaborar muito nessa área. E também, vamos investir nos equipamentos de custeio, como, por exemplo, os equipamentos de proteção individual, a máscara, a luva, que vai dar condição e segurança para nosso trabalhador.”

LOC.: O dinheiro extra virá em duas parcelas. A segunda só será repassada pelo Ministério da Saúde se a prefeitura fizer o levantamento de infestação do mosquito na cidade, condição imposta a todos os municípios do país pelo ministério da Saúde. É sempre bom lembrar que não adianta dinheiro extra se a população não fizer a parte dela, limpando o quintal e não deixando água acumular em pneus velhos e vasos de planta. Não deixe para fazer essa limpeza somente quando os agentes de saúde baterem a sua porta. Tire uma vez por semana para essa faxina. Saiba mais sobre as ações de combate no site do Ministério da Saúde. Acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.
 

Receba nossos conteúdos em primeira mão.