Data de publicação: 24 de Julho de 2017, 17:33h, atualizado em 24 de Julho de 2017, 14:33h
Entre as alterações que contaram com o apoio da Confenen está a diminuição do número de disciplinas obrigatórias
LOC.: Mesmo já sancionada pelo presidente Michel Temer, a reforma do Ensino Médio ainda é motivo de discussões no Congresso Nacional. Atualmente, tramitam na Câmara quatro projetos, que segundo os idealizadores, vão corrigir equívocos da nova legislação.
As iniciativas pretendem alterar trechos da reforma relacionados ao ensino integral, ao ensino noturno, a classificação escolar e a carga horária de conteúdos. Este último é de autoria do deputado Federal Marcos Rogério, do Democratas de Rondônia.
A reforma determina que no máximo 60% da carga horária seja ocupada por conteúdos da Base Nacional Comum Curricular. No entanto, de acordo com o deputado, a redação da Lei não deveria ter estabelecido esse número como limite, mas, sim, determinado que esse fosse o mínimo a ser cumprido no ensino médio.
TEC./SONORA: Marcos Rogério, deputado federal
“A Base Nacional Comum Curricular poderia ter diferença de um estado para o outro. Um estado poderia adotar uma carga horária e outro estado adotar a outra. O que nós fizemos na verdade, foi corrigir um erro que pode criar distorções na educação do Brasil”.
LOC.: As elaborações de todas essas propostas contaram com o apoio e a participação da Confederação Nacional dos Estabelecimentos de Ensino, a Confenen. O diretor executivo da Confederação, João Luiz Cesarino ressalta que a entidade não foi contraria a reforma do Ensino Médio. Segundo ele, a intenção da entidade é aprimorar a nova Lei.
TEC./SONORA: João Luiz Cesarino, diretor executivo da Confenen
“Em primeiro lugar a reforma do ensino médio era mais do que necessária. Em segundo, nós queremos salientar que a Lei do ensino médio, ela tem muitos pontos positivos, mas não é perfeita. Então, a Confenen apresentou logo a seguir, quatro propostas de projetos de Lei, que no momento já são projetos de Lei visando então corrigir essas imperfeições.”
LOC.: Entre as alterações que contaram com o apoio da Confenen está a diminuição do número de disciplinas obrigatórias, focando o ensino em quatro áreas do conhecimento, sendo elas: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas.
Com a colaboração de João Paulo Machado, Reportagem, Marquezan Araújo
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