Data de publicação: 24 de Maio de 2017, 21:40h
LOC: A proposta sobre a reforma trabalhista tem avançado no Senado. Nessa terça-feira (23), mesmo com a confusão que tomou conta da sessão de Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), no Congresso Nacional, a previsão é de que a reforma seja votada no próximo dia 30.
Com o atual cenário político, a expectativa era de que a votação das reformas paralisasse, mas o deputado do PMDB gaúcho Darcísio Perondi garante que a Casa não vai parar.
TEC./ SONORA: Deputado Darcísio Perondi, do PMDB (RS)
“Essa Casa vai trabalhar como o Senado, votar medidas provisórias, projetos de lei, trabalhar normalmente. A base aliada tem a maioria e vai votar o que o Brasil precisa. A harmonia do Congresso com o Governo e do Governo com o Congresso para votar. O Congresso vai continuar votando e pensando nos brasileiros desempregados, nos empresários angustiados, nos empregados com medo de perder o emprego.”
LOC.: O senador Ricardo Ferraço, do PSDB capixaba, é o relator da proposta dessa reforma, que assegura o reconhecimento de acordos coletivos que forem negociados legitimamente entre empresas e sindicatos de trabalhadores.
Para o senador, a reforma representa avanços.
TEC./ SONORA: Senador Ricardo Ferraço, do PSDB (ES)
“Essa não é uma reforma que olha para parte da sociedade brasileira, mas que olha por seu conjunto e, sobretudo, para a manutenção dos direitos fundamentais do trabalhador. Todos aqueles (direitos) que estão reservados e consagrados nos 34 incisos do artigo 7º da Constituição Federal. Então, nós mantemos os direitos, mas flexibilizamos para que isso possa, na prática, representar geração de emprego e oportunidade para os brasileiros.”
LOC.: Na avaliação do economista e ex-diretor do Banco Central Carlos Eduardo de Freitas, é preciso que haja reforma, mesmo que ela demore a passar.
TÉC./ SONORA: Economista e ex-diretor do Banco Central Carlos Eduardo de Freitas
“Em primeiro lugar, as reformas, tanto a trabalhista quanto a previdenciária, são necessárias. Em segundo lugar, a sociedade brasileira, eu creio, já está suficientemente madura para discutir essas reformas e, por conseguinte, elas não vão parar. A meu ver, é até melhor que haja um tempo maior para que, no âmbito do Senado, se possa avaliar melhor as propostas de reforma trabalhista, a legislação trabalhista.”
LOC.: O texto da reforma trabalhista aprovado pela Câmara dos Deputados ainda não sofreu alterações. Entre os pontos mais polêmicos mantidos pelo relator, em relação ao texto aprovado pela Câmara dos Deputados, senador Ricardo Ferraço, está a do fim da obrigatoriedade do imposto sindical.
Reportagem, Jalila Arabi.
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