ECONOMIA: Presidente do Banco Central defende redução do custo do crédito no Brasil

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REPÓRTER: O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou na terça-feira (7) que o Governo pretende reduzir o custo do crédito no Brasil, no médio e longo prazo, de uma forma estrutural e sustentável. De acordo com o presidente do Banco Central, o objetivo de reduzir o spread está inserido em um contexto de reformas do governo, que pretende aumentar a eficiência e a produtividade da economia brasileira.
Segundo o presidente do BC, a agenda do spread se insere em um contexto de reformas do governo que têm o propósito de ampliar a eficiência e a produtividade da economia.  
 
SONORA: Ilan Goldfajn, presidente do Banco Central
“O governo tem trabalhado em várias reformas, algumas delas reformas que a gente chama de microeconômicas, cujo objetivo é melhorar o ambiente de negócios em várias áreas, inclusive na área do sistema financeiro, na área do crédito. Então ele se insere nisso, para quê? Para a gente tentar aumentar a eficiência e a produtividade da economia. Por quê? Porque a gente acredita que a redução do spread reduz o crédito. Uma economia eficiente e focada na produtividade tem todas as possibilidades de gerar um crescimento sustentável.
 
REPÓRTER: Para explicar de forma simples, podemos dizer que o Spread Bancário é a diferença entre os juros que o banco paga ao captar dinheiro e os juros que ele cobra ao emprestar dinheiro para alguém.
 
De acordo com Goldfajn, quanto maior a garantia de que o empréstimo será pago, menor será o spread. Como exemplo, temos os créditos consignados que, por serem descontados na folha de pagamento, têm uma garantia maior de que serão pagos. Nesses casos, o spread cobrado pelos bancos é bem menor. Por isso, o presidente do Banco Central defendeu que as medidas relacionadas ao spread precisam trazer mais segurança ao sistema.

 

Reportagem, Bruna Goularte

 

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