ECONOMIA: Financiamentos a investidores do Centro-Oeste cresceram quase 150% no primeiro trimestre do ano

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LOC.: Os financiamentos na região Centro-Oeste cresceram quase 150% nos primeiros três meses do ano. Os recursos são do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste, o FCO, que é administrado pelo Ministério da Integração Nacional. Os recursos podem ser utilizados por pessoas jurídicas de direito privado, ou seja, empresas, sociedades, organizações, associações ou fundações de direito privado, que desenvolvam atividades produtivas nos setores mineral, industrial, agroindustrial, turístico, comercial, ou nas áreas de serviços, ciência, tecnologia e inovação na Região Centro-Oeste. É o caso do empresário Felipe Leandro dos Santos, que usou o FCO EmpresArial para ampliar os negócios.

TEC./SONORA: Felipe Leandro dos Santos, empresário.

“A gente pegou o investimento do FCO para fazer tanto mais uma loja, que foi a primeira loja de shopping nossa, quanto para fazer a expansão da fábrica do negócio, onde a gente adquiriu caminhão, adquiriu equipamentos, adquiriu peças que deram condições de a gente aumentar e alavancar o negócio da forma que está crescendo hoje.”

LOC.: Hoje, o empresário já tem 21 lojas no Centro-Oeste, sendo que 18 estão funcionando e as outras três estão em construção. Os prazos variam de acordo com a linha e a finalidade do financiamento podendo chegar a 20 anos, com período de carência de até 5 anos. O teto de financiamento é de R$ 20 milhões por cliente, grupo empresArial ou grupo agropecuário. O interessado deverá procurar uma das instituições financeiras que atuam com recursos do FCO, como o Banco do Brasil, Banco de Brasília, Banco Cooperativo do Brasil e a Agência de Fomento de Goiás, a Goiás Fomento. E válido ressaltar que o Banco do Brasil atua com todos os portes de tomadores, enquanto as demais instituições atuam com tomadores cujo faturamento chegue até R$ 3,6 milhões. Para este ano, são quase R$ 2 bilhões disponíveis para o Distrito Federal, cerca de R$ 3 bilhões para o Goiás e Mato Grosso e para o Mato Grosso do Sul, foram reservados mais de R$2,3 bilhões.

Reportagem, Cintia Moreira

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