ECONOMIA: Confiança da Indústria sobe e alcança o maior nível desde maio de 2014

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LOC.: O Índice de Confiança da Indústria avançou 0,5 ponto em abril e atingiu 91,2 pontos. Este é o maior nível desde maio de 2014. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas. A base da estatística funciona da seguinte forma: O número 100 é um índice neutro, que passa de uma confiança baixa, para uma confiança alta. Como o índice está em 91,2 pontos, a confiança ainda está baixa no atual momento. Mas, existe um outro índice, chamado Índice de Expectativa, que se refere ao futuro. Este avançou 1,3 pontos e foi para 94,4 pontos. A Sondagem da Indústria de Transformação indica que a alta confiança do setor atingiu 11 de 19 segmentos industriais. Quem dá mais detalhes sobre quais são estes segmentos, é o superintendente de Estatísticas Públicas da FGV, Aloisio Campelo.

TEC./SONORA: Aloísio Campelo, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV.

“Os segmentos são: alimentos, bebidas, metalurgia, indústria química, indústria de automóveis, de caminhões, auto peças, de televisores, eletrônica e informática, de produtos intermediários como borrachas, matérias plásticas, produtos intermediários para construção, como o cimento, azuleijo... Então a Indústria de Transformação é o conceito tradicional, o que a gente entende por indústria.”

LOC.: De acordo com o economista da FGV, Aloísio Campelo, o resultado positivo de abril retrata um setor menos pessimista e melhor do que em 2016.

TEC./SONORA: Aloísio Campelo, superintendente de Estatísticas Públicas da FGV.

“Está melhor do que o ano passado, porque no ano passado a produção estava caindo. Agora a produção está oscilando, tem meses de alta, meses de queda que, em teses, neste primeiro semestre vai ficar quase que no zero a zero. Mas já é melhor do que no ano passado, quando a produção da indústria estava caindo. Ou seja, nós estamos em uma fase de transição entre um período de retração de produção característica de recessões e um retorno do crescimento. Por enquanto está diminuindo o pessimismo e se continuar nesta toada, em breve a indústria vai começar a ficar mais otimista mesmo.”

LOC.: A edição da Sondagem da Indústria de Transformação de abril coletou informações de 1.070 empresas entre os dias 03 e 25 de abril.

Reportagem, Cintia Moreira

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