ECONOMIA: Carnaval deve movimentar R$ 5,8 bilhões no turismo, aponta pesquisa

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REPÓRTER: As atividades turísticas ligadas ao carnaval podem movimentar, em 2017, aproximadamente R$ 5,8 bilhões de reais. Os dados são da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O economista Fábio Bentes aponta quais são os principais setores que devem ter maior movimentação no país neste período.

TEC./SONORA: Economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Fábio Bentes 

“São setores de alojamento, como hotéis, pousadas, similares; setores de alimentação, como restaurantes, bares, lanchonetes; agências de viagem; transporte rodoviário; transporte aéreo, enfim... este tipo de setor especializado em serviços de atendimento ao turista”.

REPÓRTER: Estes setores, juntos, devem responder por mais de 85% de toda a receita gerada no período carnavalesco, que é considerado o maior feriado do calendário nacional. A pesquisa também mostra que o Rio de Janeiro é o destino que deve ter a maior movimentação de recursos, com expectativa de circulação de R$ 2,4 bilhões de reais. É o que explica o economista Fábio Bentes.

TEC./SONORA: Economista da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, Fábio Bentes 

“O Rio de Janeiro lidera este movimento durante o carnaval. Claro que, tradicionalmente, é uma região do país com um forte apelo nesta data, enfim...muitos turistas vem para cá e é um Estado, na realidade, muito grande, tem uma participação muito grande na geração de receita do setor. Então é natural que estes dois fatores façam com que o Rio de Janeiro gere uma receita maior do que outras unidades da federação. Só no Rio de Janeiro a receita deve ser de dois bilhões e quatrocentos milhões de reais”.

REPÓRTER: Em segundo lugar vem o estado de São Paulo, com expectativa de movimentar R$ 1,5 bilhão de reais. E em terceiro lugar, vem Minas Gerais, seguido da Bahia, Ceará e Pernambuco. De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, se comparado com o mesmo período do ano passado, o seguimento apresentou uma queda de 5.7%, o que faz com que este carnaval, seja o mais fraco dos últimos três anos.

Reportagem, Cintia Moreira

 

 

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