Data de publicação: 18 de Junho de 2020, 16:00h, Atualizado em: 01 de Agosto de 2024, 19:31h
Em meio a pandemia, as instituições científicas brasileiras precisaram adequar suas pesquisas e suas produções para atender demandas que surgiram com a crise. Um exemplo é o Instituto de Tecnologia em Fármacos da Fiocruz (Farmanguinhos). Em três meses de mobilização, a instituição produziu 54 milhões de unidades de 14 medicamentos estratégicos para os hospitais públicos.
A instituição precisou mudar seu planejamento anual de produção, prevendo que alguns medicamentos teriam mais demanda por conta da pandemia. A produção foi direcionada para medicamentos voltados aos pacientes que compõem os grupos de risco, como aqueles portadores de HIV, com tuberculose e malária.
Por isso, a Farmanguinhos intensificou a fabricação de antirretrovirais, como a Lamivudina e a Zidovudina. Outro produto que recebeu especial atenção foi o imunossupressor tacrolimo, que é usado em pacientes que receberam transplantes de órgãos, para evitar rejeição.
Para que fosse possível manter a produção durante a crise, com funcionários afastados por suspeita de Covid-19, a Farmanguinhos estipulou plantões extras aos sábados e realocou colaboradores.