DIVINÓPOLIS (MG): Cidade registra mais de três mil e 200 suspeitas de doenças causadas pelo Aedes

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REPÓRTER: O Ministério da Saúde classificou Divinópolis como prioritário no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, da febre chikungunya do vírus Zika. A cidade tem mais de três mil e 200 casos suspeitos de doenças transmitidas pelo mosquito. Até o momento, foram confirmados 684 casos de dengue. As suspeitas de chikungunya e de Zika continuam sendo investigadas. Para não deixar que o mosquito traga mais preocupação aos moradores, é preciso que todos participem dessa luta. Samuel Rocha mora no bairro de Mangabeira e conta que mantém os cuidados dentro e fora de casa para evitar que o mosquito se reproduza.
 
SONORA: Samuel Rocha, morador de Divinópolis
 
"Aqui em casa até caixa de leite eu lavo e rasgo. Às vezes, a pessoa toma um iogurte lá na rua e joga aquilo ali. Se estiver perto da minha casa, eu faço questão de passar, juntar tudo. Ponho junto com plástico”.
 
REPÓRTER: Divinópolis tem 140 agentes comunitários e de endemias fazendo visitas para o combate ao Aedes nos quase 113 mil imóveis da cidade. Dos 139 bairros do município, Belvedere, Serra Verde, São José, Porto Velho e o Centro são os que apresentam o maior índice de infestação do mosquito. A diretora de Vigilância em Saúde do município, Celina Santos, reforça que pequenas atitudes podem fazer diferença nessa batalha.
 
SONORA: diretora de Vigilância em Saúde, Celina Santos
 
“Por mais trabalho de mobilização que a gente faça, se cada um, mas cada um mesmo, no dia a dia dele não tiver esse cuidado... [Por exemplo], vou jogar uma casca de ovo fora, “vamos quebrar a casca de ovo?”. Vou jogar uma latinha fora, “vamos jogar ela na lata do lixo?”. Então, são coisas pequenas mesmo, mas que, se não forem feitas, vão amontoando e trazem a situação que a gente aqui e o Brasil inteiro estão passando”.
 
REPÓRTER: Você também pode ajudar a combater o Aedes aegypti em Divinópolis. Peça a visita de agentes comunitários em casas que estão fechadas ou em terrenos abandonados na própria prefeitura. Os números de telefone são: 3229 6870 ou no 3229 6874. Para saber mais sobre as ações do Ministério da Saúde e também como se prevenir das doenças causadas pelo mosquito, acesse o site: combateaedes.saude.gov.br
 
Reportagem, Karina Chagas


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