DISTRITO FEDERAL: Dengue no DF diminui 94%, mas ações de combate continuam

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LOC: Uma simples picadinha pode tirar o seu sossego. Quem passou por isso foi a estudante de Arquitetura Alyssa Volpini, de 26 anos. Em julho do ano passado, ela foi picada pelo mosquito da Dengue, na Universidade de Brasília, UnB. Nos dias seguintes, os sintomas de dor, cansaço e febre foram se intensificando. Ela pegou o estágio mais grave, a Dengue hemorrágica. A estudante mora na quadra 315, da Asa Norte, região central da capital. Ficou na UTI por oito dias e, durante muitos meses, ainda sentia o cansaço pesar pelo seu corpo. A Dengue atacou seu fígado. Ela precisou ficar de repouso por meses, para evitar complicações.

TEC/SONORA: Alyssa Volpini, estudante de Arquitetura da Universidade de Brasília.

“Foi bem perigoso. A médica falou que eu tinha passado bem próximo da morte, que tinha que realmente respeitar o cansaço do meu corpo e que eu só voltaria a ter uma vida normal daqui uns 6 meses, que é mais ou menos por agora. E meu corpo ia ficar cansado, eu ia sentir que ele não reagiria da mesma forma. E eu sou muito ativa, gosto muito de fazer esporte e andar de bicicleta, então foi um grande desafio não ter que fazer esporte nenhum, porque eu poderia ter uma hemorragia de novo.”

LOC: Assim como ela, outras pessoas também pegaram Dengue no DF. As regiões administrativas que registraram maior número de casos este ano, de janeiro até a primeira quinzena de março, foram: Gama com 54 casos; São Sebastião, 53; Planaltina, 47; Santa Maria, 41. O Diretor de Vigilância Ambiental e Saúde da Secretaria de Saúde do DF, Denilson Magalhães, fala da dificuldade em exterminar o mosquito.

TEC/SONORA: Denilson Magalhães, diretor da Vigilância Ambiental e Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

“Os nossos dois grandes maiores problemas ainda no DF são o lixo, que é mal- acondicionado e acaba espalhando na cidade, e o pneu.”

LOC: Em comparação ao ano passado, os índices diminuíram. A Dengue teve uma redução de 94%. De 8.831 casos de 2016 passou para 450. A Chikungunya e Zika são transmitidas pelo mesmo mosquito e também tiveram redução. A Chikungunya diminuiu 84%; e o Zika, 89%. Apesar disso, os cuidados não podem parar. Denilson Magalhães comenta as ações que estão sendo tomadas.

TEC/SONORA: Denilson Magalhães, diretor Vigilância Ambiental e Saúde da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

“Os criadouros que não podem ser eliminados podem ser tratados com biolarvicida. E fazemos também o controle químico. Onde nós identificamos que há uma infestação acima de 3% dos imóveis das nossas cidades, das localidades. A gente também faz o controle químico com a borrifação de inseticida com os nossos veículos de UBV, que a gente chama de fumacê”.

LOC: Mas só isso não basta, é necessário que todo mundo se envolva, participe e mude os hábitos também. Temos uma proposta para você, morador: Tire 10 minutos da sua semana para fazer uma vistoria na sua casa. Limpe as calhas, feche a caixa d’água, recolha os pneus e evite acúmulo de lixo. Para mais informações sobre como combater o mosquito acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde. Governo Federal.

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