DISTRITO FEDERAL: Dengue mata uma pessoa e infecta outras nove em apenas uma quadra do Lago Sul

Um caso de Guillain-Barré também foi registado na quadra

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LOC: Em uma rua com menos de 20 moradias, dez casos de Dengue, uma complicação clínica raríssima e uma morte. Esse foi o panorama de uma quadra do Lago Sul. Em 2015, o psicanalista Tito Nícias Rodrigues, de 79 anos, morador da QL10, Conjunto 6, foi infectado pela Dengue. Após a infecção, Tito ainda desenvolveu a síndrome de Guillain-Barré, doença rara e grave em que o próprio sistema imunológico ataca os nervos, começando com formigamento nos pés até a paralisia total de todos os músculos da pessoa. Ele conta que vizinhos e familiares também foram infectados pelo mosquito. Casos graves de Dengue que não evoluíram para um quadro raro como o dele, mas que também foram devastadores para a vida das pessoas. 
 
TEC/SONORA: Tito Nícias Rodrigues, psicanalista
 
“A minha mulher, por exemplo, teve Dengue também. Só que a dela teve uma sintomatologia muito mais grave do que a minha, muito mais intensa. Teve dores enormes nas articulações e nos músculos.” 
 
LOC: Em 2016, o Distrito Federal registrou mais de 20 mil casos suspeitos de Dengue, 849 de Chikungunya e 828 de Zika. De acordo com o último Levantamento Rápido de Índice de Infestação pelo mosquito no DF, divulgado em novembro, a região em que Tito mora, o Lago Sul, é um dos que possui maiores índices de infestação, 1,35%. Lago Norte, Asa Norte, Granja do Torto e Vila Planalto, também apresentaram índices que os colocam na categoria de situação de emergência. O diretor de Vigilância Ambiental do Distrito Federal, Divino Valero, destaca a importância da população verificar e eliminar possíveis focos dentro de casa.
 
TEC/SONORA: Divino Valero, Diretor de vigilância ambiental do DF
 
“Para que haja processo de transmissão é imperativo que haja número de mosquitos em grande quantidade, vírus circulante e população. Nesses três pontos, o ponto mais frágil e mais fácil de ser contido é o nascimento do mosquito.”
 

 

LOC: Para ajudar no combate aos focos do mosquito transmissor, o Distrito Federal conta com aproximadamente 800 agentes de saúde e endemias, além de 120 viaturas que os auxiliam. Para saber mais, acesse o site saude.gov.br/combateaedes

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