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REPÓRTER: "Pode respirar fundo: ambientes coletivos 100% livres de fumaça". Este é o slogan da campanha publicitária lançada nesta quinta-feira pelo Ministério da Saúde. O objetivo é conscientizar a população e donos de lojas, bares e restaurantes sobre o início da vigência da lei que proíbe o fumo em locais de uso coletivo, públicos ou privados, mesmo em áreas parcialmente fechadas por uma parede, divisória, teto ou até toldo. Na prática, a lei acaba com os fumódromos. O ministro da Saúde, Arthur Chioro, explica que com a lei todos saem ganhando.
SONORA: ministro da Saúde Arthur Chioro
"A mudança desta realidade impactará decisivamente não só para que a gente possa morrer menos, adoecer menos, mas envelhecer e viver esse envelhecimento com mais qualidade de vida".
REPÓRTER: Ainda de acordo com o ministro Arthur Chioro, os estabelecimentos que vendem cigarros, charutos, cigarrilhas, narguilés, cachimbos ou qualquer outro produto utilizado para fumar em ambientes fechados onde o fumo será permitido como tabacarias, locais de pesquisas e sets de filmagens vão precisar se adequar para atender às regras da nova Lei Antifumo. Segundo o ministro, a medida tem como objetivo garantir a proteção da saúde dos trabalhadores expostos à fumaça.
SONORA: ministro da Saúde Arthur Chioro
"Acima de tudo é uma forma de respeitar o direito do trabalhador de não ser um fumante passivo. Na verdade este é um debate que a sociedade brasileira já vem fazendo há muito tempo. Nós temos 200 mil mortes por ano relacionadas ao cigarro, ao tabaco, ao fumo e é fundamental que a gente possa proteger do câncer, das doenças do aparelho cardiovascular, do aparelho respiratório, aqueles que fumam e aqueles que não fumam, mas acabam se expondo à fumaça por serem fumantes passivos".
REPÓRTER: Os estabelecimentos que não cumprirem a lei que proíbe fumar em qualquer ambiente coletivo, mesmo que seja aberto, vão ser penalizados com multa que varia de cinco mil a um milhão e meio de reais. Para saber mais, acesse www.saude.gov.br.
Reportagem, Fábio Ruas