CEARÁ: Estado tem frente parlamentar que discute ações de combate ao mosquito transmissor

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 LOC: Para combater o mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya, a Assembleia Legislativa do Ceará criou uma frente parlamentar. O objetivo da medida é auxiliar o estado nas ações estratégicas de combate e na identificação e resolução dos principais problemas que impedem os municípios cearenses de prevenir as doenças. Em março, a frente promoveu o seminário “Chikungunya, conhecer para prevenir e combater - Experiências e atitudes no enfrentamento do Aedes aegypti”. O deputado estadual Carlos Matos, presidente da frente, explica que a ideia é engajar instituições não-governamentais e a comunidade.

TEC/SONORA:: Carlos Matos, deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar de Combate ao mosquito.

“Nós reunimos mais de 700 participantes e 15 instituições e queremos lançar o programa Ceará sem o mosquito. Vai consolidar todo o esforço do estado, com a participação da assembleia legislativa e mais essas 15 instituições. A OAB, o Unicef, a Federação das Indústrias, todo o setor produtivo, associação dos prefeitos, conselhos municipais de saúde. Demos um foco muito grande na Chikungunya, porque ela tira a pessoa de circulação. Tanto por morte, nós tivemos aqui, 36 óbitos no ano passado. Já tivemos o primeiro este ano. Mas também as pessoas ficam sem condição de trabalhar.”

LOC: De acordo com Matos, no seminário, discutiu-se a formação do projeto Ceará sem mosquito, baseado em uma proposta desenvolvida em Goiás, e permitiu que os participantes tomassem ações práticas no combate ao mosquito. 

TEC/SONORA:: Carlos Matos, deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar de Combate ao mosquito.

“O saldo foi muito positivo porque não ficamos só no seminário. No dia seguinte nós fizemos uma oficina com a participação dos municípios, com a participação do Governo do Estado e com o Ministério da Saúde. Fizemos um plano de ação com dez pontos, criamos um grupo de trabalho, que já está cuidando de implementar esses dez pontos e estamos estruturando o projeto Ceará sem Ades, com a intenção de lançá-lo no dia 15 de maio.”

LOC: O presidente da Frente explica que o projeto pode preencher lacunas nas ações de combate ao mosquito e erradicação das doenças e melhorar o comprometimento dos municípios e das comunidades com as estratégias de prevenção.

TEC/SONORA: Carlos Matos, deputado estadual e presidente da Frente Parlamentar de Combate ao mosquito.

“Esse projeto tem quatro componentes. Um de mobilização da sociedade, outro de intensificar a comunicação e um terceiro componente de rever as atuais políticas públicas e de criar novas políticas públicas, e o quarto componente que são ações estruturantes, quer seja de infraestrutura de curto prazo, mas mesmo ações de longo prazo como saneamento. Mas nós estamos vendo há alguns municípios que estão despreparados que ele não tem infraestrutura, que ele não tem sequer corpo técnico, não tem o número de agentes suficientes.”

 LOC: Para saber mais sobre as doenças e formas de combater o mosquito, acesse o site saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde,  Governo Federal.

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