CAMPO GRANDE (MS): Campo Grande é exemplo no combate ao Aedes aegypti

Fumaces, fluxogramas e equipes médicas auxiliam agentes

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REPÓRTER:  Após traçar uma verdadeira estratégia de guerra, Campo Grande está trabalhando no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. Isso porque mais de dois mil agentes, auxiliados por equipes médicas móveis, fluxogramas e carros fumacês, percorrem os 20 bairros da cidade. Destas localidades, três apresentam uma situação delicada. São os casos de Noroeste, Nova Campo Grande e Nova Lima. Este último é onde Maiara de Freitas, 20 anos, mora e trabalha. Em casa, ela toma todos os cuidados para evitar os focos do mosquito, como não deixar água parada em nenhum tipo de recipiente e não acumular lixo. Para ela, infelizmente, nem todos da vizinhança têm esses cuidados.
 
SONORA: Serviços Gerais, - Maiara de Freitas 
 
“Muito mato, muito lixo. Assim, tem alguns buracos e eles jogam lixo. Então assim, tem muita gente que não se preocupa.”
 
REPÓRTER: De acordo com a secretaria municipal foram quase treze mil notificações por dengue, 933 por Zika e 861 de chikungunya. O secretário Municipal de Saúde de Campo Grande, Ivandro Corrêa, ressalta a importância dos agentes serem recebidos pela população.
 
SONORA: Secretária de Saúde de Campo Grande - Ivandro Correa
 
“É importante que abra a residência, permita que o agente o agente comunitário de saúde, o agente de combate a endemia entre na sua residência, faça o trabalho de profilaxia, para que a gente consiga obter resultados.”
 
REPÓRTER:  Além de receber os agentes, é de extrema importância o cuidado contínuo por parte da população. A recomendação do Ministério da Saúde é que, cada família reserve 15 minutos por semana para combater o Aedes Aegipty. A dica é acabar com possíveis focos do mosquito com limpeza dentro de casa, nos quintais e varandas. A principal forma de se proteger é impedindo o nascimento do vetor, como ressalta o diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.  
 
 
SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde
 
“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”
 
 
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação de todos é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
 

Reportagem, Raphael Costa

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