BRASIL: Para combater crimes de fraude e ajudar investigações, ADPF sugere registro civil nacional

Presidente diz que possibilidade de obter vários registros facilita crimes

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REPÓRTER: Com o intuito de aprimorar e intensificar o combate á corrupção, a Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal, a ADPF, sugeriu algumas medidas que podem ajudar no combate à corrupção. Entre as sugestões, está a unificação do registro da identidade civil. De acordo com o presidente da associação, Carlos Eduardo Sobral, é possível que se tire, atualmente, no Brasil, 27 registros, um em cada Unidade da Federação. E essa possibilidade facilita a prática de determinados crimes. O presidente da ADPF explica os ganhos que uma identidade única pode trazer.
 
SONORA: Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF
“Qualquer tentativa de fraude praticada, ou de algum crime, em qualquer lugar do país, vai ser possível identificar o autor em razão dessa identificação civil única e dos seus dados estar em uma base nacional. Então nós conseguimos evitar e investigar uma série de crimes que hoje não está ao alcance da Justiça, porque o Brasil hoje tem 27 institutos de identificação em que os dados não são compartilhados entre eles.”
 
REPÓRTER: Além da sugestão de unificar o registro em todo País, a ADPF acredita que a adoção do inquérito eletrônico, a priorização das investigações, o afastamento de servidores envolvidos em casos de corrupção e a possibilidade instaurar ofício de inquéritos policiais sobre crimes eleitorais podem ajudar no combater de forma mais abrangente e efetiva a corrupção.
 
É por essa e outras razões que tramita na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição número 412, que pede a autonomia administrativa e orçamentária da Polícia Federal em relação ao Ministério da Justiça. Com a aprovação da medida, a PF poderia escolher em quais pontos investir o orçamento. Para saber mais sobre como você pode colaborar para a autonomia da Polícia Federal, acesse: adpf.org.br.
 

 

Reportagem, Raphael Costa

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