Data de publicação: 12 de Abril de 2017, 16:40h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
REPÓRTER: O Ministério dos Direitos Humanos divulgou, nesta terça-feira (11), um balanço do Dique 100. Em 2016, o serviço recebeu mais de 133 mil denúncias de violação dos direitos humanos, sendo que 58% dos casos estão relacionados às crianças e aos adolescentes, o que corresponde a 76 mil atendimentos. Durante a solenidade, a ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, ressaltou a importância da denúncia e as devidas punições aos agressores. O racismo e a vulnerabilidade também foram destaques na fala da ministra, que afirmou a há necessidade do Brasil e do mundo aceitar as pessoas como são, independentemente de raça, religião, cor ou gênero.
TEC./SONORA: Luislinda Valois, ministra dos Direitos Humanos.
“Geralmente estas crianças são negras, da periferia, pobres, filhos de pais e mães analfabetos, não precisa dizer que são pobres também, porque são vulneráveis, não sabem se defender.”
REPÓRTER: No evento, a ministra dos Direitos Humanos ressaltou que é preciso dar oportunidade e igualdade de tratamento a todos, além de dar acesso aos direitos básicos como de ir e vir, acesso à saúde, à educação, e outras tantas políticas públicas. Luislinda Valois disse ainda que todos nós precisamos de uma vida digna e respeitada. De acordo com a ouvidora nacional de Direitos Humanos, Irina Bacci, o Disque 100 está sendo cada vez mais usado pela sociedade e é uma oportunidade para que os cidadãos consigam pedir socorro.
TEC./SONORA: Irina Bacci, ouvidora nacional de Direitos Humanos.
“A denúncia é uma porta de entrada para várias interpretações. Uma delas é o fato do Dique Direitos Humanos cada vez mais ser reconhecido pela população brasileira como um instrumento para se chegar a um pedido de socorro, por exemplo. Então, eu ligo para o Disque 100 e sei que o Conselho Tutelar vai aparecer na minha casa ou uma delegacia de polícia, ou até mesmo um promotor de justiça em uma convocação para eu comparecer ao Ministério Público.”
REPÓRTER: De acordo com o balanço, o segundo e o terceiro grupo que receberam a maior quantidade de ligações foram: os idosos, com mais de 32.600 atendimentos e as pessoas com deficiência, com mais de 9 mil atendimentos.
Reportagem, Cintia Moreira
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