BOA VISTA (RR): Município teve quatro mortes por Tuberculose em 2016

SalvarSalvar imagem
SalvarSalvar imagem

 

LOC: Em 2016, a cidade de Boa Vista registrou 113 casos de Tuberculose. De acordo com dados parciais da Secretaria de Saúde do município, no ano passado, quatro pessoas morreram da doença. A estudante de medicina Tâmara Oliveira Vieira, de 28 anos, contraiu Tuberculose em 2010 e conta que ficou bastante debilitada.

 

TEC/SONORA:Tâmara Oliveira Vieira, estudante.

Eu passei um mês e meio afastada porque o início foi muito difícil. Eu não tolerava a medicação. Eu tinha enjoo, tinha ânsia de vômito, dor no estômago, mal-estar geral. Eu emagreci muito, emagreci acho que uns sete quilos muito rápido, questão de uma semana. Não tinha apetite. Então eu estava muito fragilizada, não tinha condições mesmo de trabalhar. Acho que, depois de uns dois meses, eu voltei a trabalhar, mas mesmo assim eu não me sentia muito bem.

 

LOC: A diretora do Departamento Epidemiológico de Boa Vista, Roberta Calandrini, explica as formas de contágio da doença. E começar o tratamento o mais cedo possível evita que mais pessoas sejam infectadas.

 

TEC/SONORA: Roberta Calandrini, diretora do Departamento Epidemiológico de Boa Vista.

“A forma de contágio é através da respiração de uma pessoa que esteja com Tuberculose, da forma transmissível, convivendo no mesmo ambiente com outras pessoas. A partir do momento que a gente começa a tomar o medicamento, depois de 15 dias a gente deixa de transmitir a doença. Então, toda pessoa que teve contato com alguém que está tratando de Tuberculose deve ser examinado para descartar a possibilidade de ter Tuberculose também.”

 

LOC: A gerente do Núcleo de Controle de Tuberculose de Roraima, Angela Maria Felix, explica que, ao identificar um paciente infectado, é importante que todas as pessoas que convivem com ele sejam examinadas e, caso a pessoa tenha contraído o bacilo, também deve fazer o tratamento para evitar que a doença se desenvolva.

 

TEC/SONORA: Angela Maria Felix, gerente do Núcleo de Controle de Tuberculose.

“É diagnosticar os casos precocemente. Porque se eu faço o diagnóstico precoce, eu trato e eu interrompo a cadeia de transmissão daquele paciente. E correr atrás dos contatos, daquela pessoa que já foi infectada e tratar. Porque nós temos o tratamento da infecção latente, que seria um tratamento de nove meses com o paciente, para evitar que ele adoeça de Tuberculose, aquele paciente que já teve contato.”

LOC: Para saber mais, acesse:saude.gov.br. Ministério da Saúde, Governo Federal.

Receba nossos conteúdos em primeira mão.