BIRIGUI (SP): 160 agentes combatem Aedes aegypti, na cidade

As equipes de vistoria estão nas ruas todos os dias para eliminar as larvas do mosquito

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REPÓRTER: Cerca de 160 agentes comunitários de saúde e endemias combatem o Aedes aegypti nos bairros de Birigui. As equipes de vistoria estão nas ruas do município, de segunda a segunda, inclusive feriados. A cada dia, um bairro é escolhido para a realização das vistorias nas casas. A servente Sandra Regina, de 48 anos, mora na Rua Paulo Feliciano, em João Crevelaro, um dos bairros mais afetados pelo Aedes. Ela conta que teve a visita dos agentes e acha importante a ação para eliminar o foco do mosquito transmissor da dengue, Zika e chikungunya.

SONORA: Sandra Regina – servente

“Eles explicam, eles falam, eles olham. Se eu não tiver cuidando eles vão me falar. Se o meu vizinho também não tiver [cuidando]. Então, eu os acho muito importantes.” 

REPÓRTER: Além dos agentes de saúde e endemias, militares do Exército, voluntários religiosos e o Sindicato das Indústrias do Calçado de Birigui também estão mobilizados no combate ao Aedes. Mais de 800 casos de dengue já foram confirmados em Birigui, neste ano. A secretária Municipal de Saúde, Andrea Benvenuta, explica que o município inteiro está infestado pelo Aedes. Ela faz um alerta à população e pede que os moradores abram as portas de casa para os agentes vistoriarem.

SONORA: Andrea Benvenuta - secretária Municipal de Saúde de Birigui

“Peço para a população que ela deixe o agente comunitário entrar na sua casa, mas a gente tem que ter o policiamento da nossa residência. Olhar dentro de casa, olhar quintal, olhar atrás da geladeira, ver bebedouro de cachorro.”

REPÓRTER: Os bairros com maior número de notificações pela infestação do Aedes são Cidade Jardim, São Conrado, Toselar, Santana e João Crevelaro. Nesta quinta-feira, dia 3, os agentes vão atuar na Vila Brasil. A principal forma de se proteger é impedir que o Aedes nasça, como ressalta o diretor de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, Cláudio Maierovitch.

SONORA: Cláudio Maierovitch, diretor do Departamento de Vigilância de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde

“O mosquito precisa de água para colocar seus ovos e para que surjam novos mosquitos. Então é importante eliminar qualquer recipiente que contenha água parada.”

REPÓRTER: Em Birigui, Quem souber de algum foco do Aedes, pode ligar na ouvidoria, pelo número 3643-6233. De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes Aegypti nasce dentro de casa. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br.

Reportagem, Ana Freire.

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