BELÉM: Estudantes debatem violência contra mulher

Alunos do 7º e 8º ano da Escola Estadual General Gurjão participaram da programação alusiva à 5ª etapa da campanha nacional “Paz Nossa Justa Causa”, voltada ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. 

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REPÓRTER: A estudante Evelyn Almeida, de 13 anos, que está no 8º ano da Escola Estadual General Gurjão, participou de uma palestra sobre violência contra a mulher, no Fórum Criminal de Belém. Evelyn comenta a relevância da denúncia em casos agressão ou abuso.  

 
SONORA: Evelyn Almeida, estudante.
“A gente tem que promover isso, porque nós mulheres a gente não tem que só guardar para nós isso, os homens também tem que anunciar, promover, que não é só a mulher que tem que denunciar, pode ser um homem também, amigo, parente, até vizinho pode denunciar. E os professores já vem trabalhando isso com a gente, porque lá no colégio acontece isso também, às vezes, o próprio aluno agride a moça”.
 
REPÓRTER: Alunos do 7º e 8º ano da Escola Estadual General Gurjão participaram da programação alusiva à 5ª etapa da campanha nacional “Paz Nossa Justa Causa”, voltada ao enfrentamento da violência doméstica e familiar contra a mulher. A palestra para os estudantes abordou os tipos de violência descritos na Lei Maria da Penha, como a violência sexual, psicológica, patrimonial, física e moral. A diretora da Escola Estadual General Gurjão, Georgina Barros, destaca a importância do debate sobre violência no âmbito escolar.
 
SONORA: Diretora da Escola Estadual General Gurjão, Georgina Barros. 
“Sabemos da desestrutura familiar muito grande nas famílias, nessa roupagem de família, que a gente precisa trabalhar essas questões. A Escola General Gurjão já vem trabalhando o combate à violência, mas a gente tendo como parceiros em potenciais, tipo o Tribunal de Justiça, a Secretaria de Estado de Educação, e vários outros parceiros, a gente se sente muito mais fortalecido nesse processo”.
 
REPÓRTER: A pedagoga da equipe multidisciplinar de violência doméstica e familiar contra a mulher do Judiciário, Riane Freitas, ressalta que o tema deve ser discutido entre os jovens para combater a violência.
 
SONORA: Pedagoga da equipe multidisciplinar de violência doméstica e familiar contra a mulher do Judiciário, Riane Freitas.
“Quando a gente se aproxima do jovem, a gente está buscando a prevenção, para eles não se tornarem adultos violentos, para reconhecerem quais são as formas de violência, porque o senso comum ainda acredita que a violência contra a mulher é só violência física, mas eles conhecendo as diversas formas de violência, além de trabalhar a prevenção, eles não vão ser multiplicadores dessa violência”.
 
REPÓRTER: Ainda durante a programação da campanha nacional “Paz Nossa Justa Causa”, 200 trabalhadores da construção civil que atuam na obra do Residencial Viver Primavera, no bairro do Tapanã, receberam o projeto do Judiciário sobre o combate à violência contra a mulher. O encerramento das atividades ocorrerá dia 20 de agosto, a partir das oito da manhã, na Aldeia Cabana, no bairro da Pedreira, com atendimento jurídico, emissão de documentos, consultas médicas, além de testes rápidos de HIV e sífilis.
 
Reportagem, Thamyres Nicolau

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