BARCARENA: MPPA, MPF e Defensoria pedem fechamento do porto de Vila do Conde

São réus na ação, a Companhia Docas do Pará, responsável pelo porto e as companhias Global Norte Trade e Minerva, responsáveis pela operação portuária e pelos bois. 

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REPÓRTER:  O Ministério Público Federal, o Ministério Público do Estado do Pará e a Defensoria Pública do Estado entraram com ação judicial nesta quinta - feira, dia 15 de outubro, na Justiça Federal em Belém, pedindo  o fim das atividades no porto de Vila do Conde, em Barcarena, até que seja apresentada uma solução para a remoção total das carcaças e do óleo do navio libanês Haidar, que afundou no último dia 6 de outubro com uma carga de cinco mil bois vivos. São réus na ação, a Companhia Docas do Pará, responsável pelo porto e as companhias Global Norte Trade e Minerva, responsáveis pela operação portuária e pelos bois. As instituições, que acompanham a evolução do desastre desde o naufrágio, querem que o porto permaneça fechado até que as carcaças de bois que se soltaram do casco do navio e contaminam as praias da região sejam removidas na totalidade. Também pedem que seja assegurado o fornecimento de máscaras contra odor, água potável e ajuda financeira para os moradores impactados e que seja aprovado um cronograma para retirada de todo o óleo e das carcaças que ainda estão contidos no navio. A ação judicial tramita na 9a Vara da Justiça Federal em Belém.
 
Com informações do Ministério Público do Pará, reportagem, Storni Jr. 

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