Data de publicação: 26 de Fevereiro de 2016, 09:59h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
Quase oito mil agentes de endemia já estão nas ruas para conscientizar a população
REPÓRTER: A Bahia está em guerra contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e do vírus Zika. São quase oito mil agentes de endemia que, junto aos agentes de saúde já estão nas ruas de todo o estado para conscientizar a população sobre a necessidade de combater, identificar e destruir os criadouros do Aedes. A meta é vistoriar todos os 4 milhões de imóveis do estado. O subsecretário da Secretaria de Estado de Saúde da Bahia, Roberto Badaró explicou que uma das dificuldades encontradas na hora da vistoria dos agentes é justamente conseguir a permissão dos moradores para entrar nas casas. Ele lembra que todos os agentes podem ser identificados porque utilizam uniformes e as credenciais de cada município. O subsecretário faz um apelo à população para que recebam os agentes de saúde em suas casas.
SONORA: Roberto Badoró, Subsecretário de Saúde do Acre
“É necessário que toda a população entenda que é impossível para o agente de saúde combater o mosquito do lado de fora da casa da gente. É necessário que o agente de saúde entre, inspecione, veja onde estão os focos do mosquito. A gente imagina sempre que o mosquito está na rua, está no lixo, está na casa do outro. Não, o mosquito está dentro da nossa casa. É necessário que todos, que cada um faça a sua parte para combater o mosquito.”
REPÓRTER: Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, Itabuna, Vitória da Conquista e Santa Brígida são as três localidades com mais notificações de casos de dengue no estado. Além disso, Mairi, Uiubaí e Campo Formoso são as três cidades com maiores notificações do Zika, vírus que pode causar a microcefalia em bebês. De acordo com o último relatório do Ministério da Saúde, até agora, 582 casos de microcefalia ainda estão sendo investigados na Bahia. Os agentes comunitários de endemias já visitaram quase 2 milhões de residências em todo o estado. A recomendação do Ministério da Saúde é que cada família reserve 15 minutos por semana para combater o mosquito Aedes. A principal forma de se proteger do Zika e microcefalia, da dengue e chikungunya é impedir que o mosquito nasça. O ministro da Saúde, Marcelo Castro, chama a atenção para a necessidade de uma rotina de combate ao mosquito.
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: De acordo com o Ministério da Saúde, 70 por cento da população do Aedes aegypti nasce dentro de casa. Por isso, a participação da população é fundamental. Saiba mais na internet, no endereço combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Bruna Goularte
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