REPÓRTER: Araruama encontra uma grande dificuldade no combate ao Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e o Zika vírus. Aproximadamente 43 por cento dos imóveis da cidade estão fechados, impedindo a vistoria dos agentes de saúde e endemias para destruir os possíveis criadouros do mosquito. Como Araruama é uma cidade de veraneio, muito desses imóveis são abertos apenas durante a alta temporada. Para piorar a situação, o coordenador municipal de vigilância ambiental , Charles Barbosa destaca que a conscientização dos moradores de Araruama ainda está abaixo do necessário, e relembra alguns cuidados básicos para tomarmos no dia a dia.
SONORA: Charles Barbosa - Coordenador da vigilância ambiental
“Devemos tomar muito cuidado com a nossa residência. Dar aquela olhada no pratinho de planta, que são os depósitos mais encontrados, as calhas de água que às vezes ficam em um acesso meio ruim, a piscina, sempre olhar a borda da piscina, porque o mosquito não coloca o ovo dentro da água, ele coloca na linha da água.”
REPÓRTER: Ao todo, Araruama conta com 120 agentes de saúde e combate a endemias para vistoriar imóveis e informar a população sobre os perigos do Aedes. Só neste ano, 260 casos suspeitos de dengue foram registrados, sete gestantes estão monitoradas por apresentarem sintomas da doença. Apesar de não se tratar de um morador da cidade, um caso suspeito de chikungunya também foi registrado. São Vicente e Rio do Limão são as localidades mais afetadas pelo Aedes aegypti. Os moradores dessas vizinhanças revelam que a quantidade de entulho pelos bairros é grande, o que facilita a proliferação de criadouros. Manter os cuidados diariamente evita que os criadouros do mosquito se proliferem, prevenindo a dengue, a chikungunya e o Zika, como lembra o Ministro da Saúde, Marcelo Castro
SONORA: Marcelo Castro, Ministro da Saúde
“O que a gente precisa ter a compreensão é a de que é um trabalho que é duradouro, que nós não vamos eliminar o mosquito de uma hora para outra e que é preciso ser uma ação continuada, rotineira, sistemática.”
REPÓRTER: Se você souber locais que possam ser possíveis criadouros do mosquito, ligue na ouvidoria da Secretaria de Saúde municipal pelo número 2666 7530. Para mais informações sobre dengue, chikungunya e Zika acesse o site
combateaedes.saude.gov.br
Reportagem, Raphael Costa