Data de publicação: 25 de Abril de 2017, 22:07h, atualizado em 17 de Julho de 2020, 18:31h
LOC: Em Aracaju, a Tuberculose ainda é considerada um problema de saúde pública. São 240 novos casos por ano e quase 30 mortes anuais relacionadas à doença. De acordo com a Secretaria de Saúde do Sergipe, somente a capital concentra cerca de 30% dos casos. Cristiano José Gomes de Melo, de 39 anos, teve a doença em 2016 e conta como percebeu os sintomas da doença.
TEC/SONORA: Cristiano José Gomes de Melo, autônomo.
“Fui tomar conta de minha mãe no hospital, aí peguei uma infecção hospitalar. Eu já estava debilitado, mas agravou devido ao uso de drogas, bebidas e noites mal dormidas. Iniciou-se em junho, mas só foi diagnosticado em 4 de agosto do ano passado. Acordava cansado, tossia muito. Eu me vi com todos os orifícios que um ser humano tem saindo sangue. Ou seja, urinava, saía sangue, se eu vomitasse, sangue, se eu escarrasse, sangue. Eu pesava 110 kg, fiquei com 67. Eu era o couro e osso só.”
LOC: O preconceito em torno da Tuberculose é um dos maiores impedimentos para que o paciente procure o tratamento. A demora em receber os cuidados adequados pode agravar o quadro da doença e levar às complicações mais sérias e até a morte. É o que explica a responsável técnica em vigilância epidemiológica Tânia Maria dos Santos.
TEC/SONORA: Tânia Maria dos Santos, responsável técnica em vigilância epidemiológica.
“O estigma em relação à doença ainda existe. Eu acho que pra gente acabar com os tabus é a questão da informação. Informar adequadamente quais são os sintomas, como é a transmissão, para que as pessoas se sintam seguras. Acho que vem muita da história da doença, porque antigamente se fazia muito isolamento das pessoas. Hoje a gente precisa fazer as pessoas entenderem que tem tratamento e com uma eficácia excelente. Então há tratamento e há cura.”
LOC: A Tuberculose é causada por uma bactéria que se aloja nos pulmões e é transmitida pela respiração, quando a pessoa infectada tosse, espirra ou fala. Para evitar o contágio, Tânia explica que é essencial manter hábitos saudáveis. De acordo com ela, a cada 100 pessoas que entram em contato com a bactéria, apenas dez vão desenvolver a doença.
TEC/SONORA: Tânia Maria dos Santos, responsável técnica em vigilância epidemiológica.
“Buscar ter qualidade de vida, buscar uma alimentação adequada, dormir bem. No lar, manter seu ar arejado, deixar o sol entrar. E se estiver com tosse há mais de três semanas, busque um serviço de saúde para um diagnóstico. O diagnóstico precoce e um tratamento adequado, logo vocês estará curado da doença.”
LOC: Para saber mais, acesse:saude.gov.br.
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