AMAZONAS: Casos de Zika diminuíram no Amazonas, mas pedem atenção, sobretudo para gestantes

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LOC.: O estado do Amazonas registrou 174 notificações de casos de infecção pelo Zika vírus nos dois primeiros meses de 2017 (em 2016, foram 1.121). Apesar da diminuição em relação ao mesmo período do ano passado, o cenário ainda é preocupante, já que a doença pode levar a complicações sérias. No caso da infecção em gestantes, o vírus pode causar microcefalia no feto. A servidora pública Márcia de Oliveira Lopes, de 33 anos, moradora do município de Novo Airão, foi diagnosticada com a doença no quinto mês de gravidez. O caso ocorreu no ano passado mas o bebê nasceu saudável.

TEC/SONORA: Márcia de Oliveira Lopes, servidora pública.

“Eu fiquei apavorada, com Zika na gravidez, fiquei preocupada com meu filho, e o médico pediu para fazer o acompanhamento mais de perto, fazer ultrassom com mais frequência. Mas ele me explicou que, como eu contraí já no quinto mês de gestação, não era tão preocupante. Eu tive meu filho dia 15 de dezembro de 2016, parto normal e, graças a Deus, nasceu tudo bem, nenhum problema”

LOC.: O diretor da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas, Bernardino Albuquerque, alerta para seriedade da doença em gestantes.

TEC/SONORA: Bernardino Albuquerque, diretor da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas.
“As consequências dessa infecção dentro do útero vão desde o perímetro cefálico menor que o esperado, à microcefalia, mas também a possibilidade de determinar quadros de manifestações neurológicas, mesmo que não tenha microcefalia.”

LOC: A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas afirma que repelentes estão sendo distribuídos às gestantes que fazem o pré-natal pela rede pública e alerta também para o uso de preservativos, ainda que o contágio por relações sexuais não tenha sido confirmado. Para saber mais acesse: saude.gov.br/combateaedes. Ministério da Saúde, Governo Federal.

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