ADOÇÃO: Paraense adotado há 23 anos por franceses visita o Pará

REPÓRTER: O jovem paraense Benjamin Boutet foi adotado por um casal de franceses quando tinha apenas dois meses de vida. Abandonado pela mãe biológica, a criança encontrou os pais adotivos por meio do contato da então juíza Eliana Abufaiad com a advogada Jaqueline Magaieski. Benjamin que vai completar 23 anos em agosto deste ano visitou a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional, o CEJAI, e por meio da advogada agradeceu e pediu que a comissão continuasse ajudando na adoção de crianças.

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REPÓRTER: O jovem paraense Benjamin Boutet foi adotado por um casal de franceses quando tinha apenas dois meses de vida. Abandonado pela mãe biológica, a criança encontrou os pais adotivos por meio do contato da então juíza Eliana Abufaiad com a advogada Jaqueline Magaieski. Benjamin que vai completar 23 anos em agosto deste ano visitou a Comissão Estadual Judiciária de Adoção Internacional, o CEJAI, e por meio da advogada agradeceu e pediu que a comissão continuasse ajudando na adoção de crianças.
 
SONORA: Advogada Jaqueline Magaieski
“O Benjamin ao falar ele diz o seguinte, que eles continuem ajudando o favorecimento das adoções, principalmente de crianças menores, criança bebe, que vá aproveitar uma família como ele aproveitou. Porque muitas vezes o amor é cortado do coração dessa criança, entendeu, quando a criança é muito tempo abrigada ela passa a não confiar mais no amor, então no momento que ela é adotada isso prejudica o relacionamento dela com os futuros pais e se é adotado bebe aprende a amar, aprende a compartir, a criança aprende a conviver em família.”  
 
REPÓRTER: O jovem veio ao Brasil porque queria conhecer o lugar onde nasceu e a mãe biológica. Durante a visita, a desembargadora Diracy Nunes e os demais membros do Cejai receberam a família de Benjamin com muita satisfação e ressaltaram que ele não esqueceu as origens do País dele.
 
SONORA: Desa. Diracy Nunes
“Eu estou muito feliz, de ver que, principalmente, ver que ele está satisfeito, ele cresceu no amor desses pais, sem, no entanto esquecer as origens”. A adoção não interessa que seja nacional ou internacional, ela é um reconhecimento de um direito fundamental da criança de ter uma família, de crescer naquele ambiente familiar, de proteção, de cuidado, de amor, de afeto e principalmente é uma forma da gente resgatar esse direito desta criança.”
 
REPÓRTER: A Cejai tem a competência de analisar os pedidos de habilitação de pessoas estrangeiras, residentes e domiciliadas fora do País, interessadas na adoção de crianças e adolescentes brasileiros, como foi o caso dos franceses Michel e Catherine Boutet na adoção de Benjamin. Atualmente, o jovem vive no interior da França com os seus pais e luta boxe.
 

Reportagem Marcela Coelho.
 

 

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