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Contato de Nathan com a área começou em 2016, quando se formou no curso técnico de eletrônica pelo SENAI de BH
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Minas Gerais pode ter, em casa, um campeão mundial neste ano. Isso porque o mineiro Nathan Pacífico, de 19 anos, deve competir na WorldSkills entre os dias 22 e 27 de agosto, em Kazan, na Rússia. Ele estará, simplesmente, na maior competição de educação profissional do mundo. Mas o jovem mineiro ainda disputa uma vaga na equipe brasileira pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) de Belo Horizonte (MG). Desde o dia 13 de janeiro, ele representa o Centro Tecnológico de Eletroeletrônica (CETEL) César Rodrigues na ocupação de eletrônica em um período de treinamento em Brasília (DF).
Apesar de a WorldSkills acontecer neste ano, o contato de Nathan com a área começou em 2016, quando se formou no curso técnico de eletrônica pelo SENAI de BH. O jovem, agora, deve competir na KAZAN EXPO, local onde a equipe brasileira participará da disputa com 57 competidores do SENAI e seis do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac).
"Basicamente tudo que eu vi no curso técnico me ajuda. É um curso muito teórico, só que quando você começa a ver as aplicações disso, você vê que é sequencial. Cada conhecimento que eu adquiri hoje me é útil. Eu costumo falar que conhecimento nunca é demais, porque qualquer conhecimento que eu já adquiri, de alguma forma já me ajudou em alguma prova durante a Olimpíada."
O paulista Arthur Zuliani é o treinador expert de Nathan há quatro meses e também já esteve na função de competidor. Em 2013, na Alemanha, ele foi campeão da ocupação de manufatura integrada. Três anos depois, ele foi para Dubai, nos Emirados Árabes como expert na modalidade de eletrônica. Arthur comenta o potencial de Nathan e os métodos de treinamento.
“Eu consegui ver já que ele teve um desempenho a mais em alguns módulos da prova. A metodologia de treinamento é organizada com um estudo teórico e prático das competências que ele precisa atingir. E ao final desse estudo, sempre é feita uma atividade avaliativa. Isso acontece no período de uma semana. Então toda semana ele está praticando uma coisa nova, e no final da semana ele faz essa atividade avaliativa. Ao final de quatro ciclos desse nós fazemos uma simulação da competição. Seria uma soma daquele conteúdo das quatro semanas.”
A fase de treinamento disponibiliza alimentação, hospedagem e transporte local para todos os competidores. Mas não é só Brasília que recebe os competidores em preparação. Porto Alegre (RS), Joinville (SC), Belo Horizonte (MG) e Belém (PA) também são outros centros preparados para a concentração dos competidores.
A WorldSkills é realizada a cada dois anos e reúne os melhores alunos de países das Américas, Europa, Ásia, África e Pacífico Sul para disputarem medalhas em ocupações das profissões técnicas da indústria e do setor de serviços. Os jovens competidores vão ter de demonstrar habilidades individuais e coletivas para concluírem os desafios dentro de seis horas.
Se ganhar uma vaga na equipe brasileira, durante os quatro dias de competição, Nathan e os demais competidores terão, no máximo, 22 horas para entregar o projeto. Em 18 participações, o Brasil já acumulou 136 medalhas. A melhor participação brasileira na história foi em São Paulo, em 2015. Com 27 medalhas, a equipe ficou em primeiro no ranking por países.
Reportagem, Pedro Marra
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