Data de publicação: 19 de Março de 2022, 04:00h, atualizado em 18 de Março de 2022, 21:59h
LOC.: Transição energética para fontes renováveis já está em curso em todo o mundo, mas ainda existe uma necessidade de segurança energética nos combustíveis fósseis. É o que afirmou a diretora executiva do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás, Fernanda Delgado, durante debate “Os gargalos energéticos que desafiam o crescimento brasileiro”, nesta sexta-feira.
TEC./SONORA: Fernanda Delgado, diretora executiva do IBP.
“Ainda que essas fontes renováveis tenham reduzido seus custos nas últimas décadas, existe uma premência ainda dos combustíveis fósseis para a segurança energética e esse é o maior desafio para essa transição.”
LOC.: Segundo a Confederação Nacional da Indústria, no Brasil, quase metade da energia total é de fontes renováveis, enquanto na média mundial essas fontes não chegam a 15%.
Segundo Fernanda Delgado, por decisões macroeconômicas do passado, o Brasil colhe hoje frutos de ser a quarta matriz energética mais limpa do mundo.
TEC./SONORA: Fernanda Delgado, diretora executiva do IBP.
“Vinte e cinco por cento da nossa matriz de transporte hoje são biocombustíveis. 85% da nossa matriz elétrica é composta por renováveis. Então, a tendência é que a participação de renováveis na matriz brasileira permaneça elevada, ainda que isso seja um desafio, quando se fala do sistema hidrelétrico.”
LOC.: Mas Fernanda Delgado ressalta que o aumento da participação dessas fontes renováveis ainda traz desafios: conciliar o crescimento econômico, a expansão da distribuição da energia, a manutenção de uma matriz limpa e a garantia da segurança energética.
Reportagem, Paloma Custódio