Setor industrial da Bahia contratou mais do que demitiu em julho, aponta Caged

Ao todo, em julho, mais de 45.300 pessoas passaram a trabalhar de carteira assinada, no estado.

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O setor industrial da Bahia tem se mostrado forte nos últimos meses. Além do avanço na produção, divulgado recentemente pelo IBGE, dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados, o Caged, apontam que o número de pessoas empregadas no setor também aumentou.

No mês de julho, por exemplo, a indústria da transformação – a que transforma matéria-prima em um produto final ou intermediário para outra indústria – contratou mais do que demitiu. Foram 5.444 admissões contra cerca de 4.500 desligamentos.

Para o deputado Federal Benito Gama (PTB-BA), o estado já tem bases consolidadas no setor. E isso, na avaliação do parlamentar, contribui para a evolução dos bons resultados gerados para indústria local.

“A indústria na Bahia teve bases muito fortes, como a Petroquímica na década de 90, a Ford, a primeira indústria automobilística do Nordeste brasileiro. Tem indústria inclusive no entorno. Então a nossa base industrial é bem construída, bem sólida. Infelizmente, nos últimos 10 anos, tem sofrido muito, mas a partir de a gora a expectativa é de que a Bahia vai dar uma boa resposta para o setor industrial.”

O superintendente de Desenvolvimento Industrial da Federação das Indústrias do Estado da Bahia (FIEB), Marcus Verhine, ressalta que os principais responsáveis pelos números positivos apresentados para o estado são os setores petroquímico e de refino de petróleo.

“Esses dois setores, petroquímico e refino de petróleo, concentram mais de 40% do valor de transformação da indústria na Bahia. Então, basicamente o que acontece com esses setores, acaba puxando a média da Bahia para cima ou para baixo.”

Ao todo, em julho, mais de 45.300 pessoas passaram a trabalhar de carteira assinada, na Bahia. O número de demissões no mesmo mês se aproximou de 44.400, de acordo com o Caged.

De Brasília, Marquezan Araújo

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